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O que nos inspirou a criar este espaço foi resumido pelas palavras de JESUS em João 12:46 à 50, e foi também nossa primeira postagem. Espero que possamos cumprir o propósito desta obra, que é: levar a palavra e a verdade ao alcance de todos, e poder propiciar um espaço destinado à paz, à caridade, ao conforto e ao convívio dos cristãos. Segundo a URLmétrica estamos na posição 605.892 (antes 599.772º há 5 anos) no ranking do Brasil, entre vários milhões de sites existentes! Mas segundo o Google, são 1.113 visitas no mês passado. Obrigado aos mais de 59,2 mil visitantes nos 8 anos e 8 meses, numa média de 569 acessos por mês. Obrigado Jesus!
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A grandiosidade de DEUS

A grandiosidade de DEUS
Via láctea, presente divino

sábado, 16 de abril de 2016

O Brasil passa por momentos difíceis, é hora de calma e fé

Não é incomum que nos momentos difíceis as pessoas busquem alternativas nem sempre boas, para tentar transformar as suas realidades, mas a história nos mostra que nestas horas vale mais a serenidade, a cautela e para nós que somos cristãos uma boa dose de fé e esperança em Cristo.

Por isso  devemos nos pautar por estes valores cristãos em nossas dificuldades atuais, especialmente percebendo que não será por meio de injustiças e ameaças as normas e leis que permitem ao povo caminhar em sociedade que vamos por fim a agonias, nem muito menos se optarmos por seguir aventureiros e falsos líderes que sempre surgem em momentos de aflições para tirar algum proveito em benefício próprio, jogando as massas que se deixam enganar em situações ainda mais difíceis.

Não se corrigem erros e dificuldades destruindo o que construiu-se por muitas décadas, de esforço e superação de momentos igualmente difíceis e muito sofrimentos, despojando-se do que é valioso a um povo ou nação, e com base em mentiras e medo se  deixam conduzir de qualquer forma, e por qualquer um, mesmo por quem não tem valores morais e cristãos condizentes com seus atos e comportamentos, mas se põem a frente como um líder que leva aos que o seguem a ruína.

É um erro fechar os olhos a sabedoria do tempo e se entregar as violências e movimentos oportunistas, como dissemos, a história nos mostra que não importa a direção em que olhemos e o tempo que examinemos, o que terá por resultado é causar mais vergonha, desgraça e dores que atingem a todo povo, e esta é uma verdade perene e presente. 

Também a Bíblia nos mostra o quanto é ruim seguir qualquer um a pretextos vãos e em meio a farsas, sem atentar para quem de faro vale nossa atenção, nem ao que devemos preservar como os verdadeiros valores, sem dá a importância necessária a justiça, a verdade, as bases de uma sociedade fraterna e capaz de unir e fazer conviver harmonicamente os mais diferentes entre si, como nos lembra as passagens bíblicas presente no Evangelho segundo João do capítulo 13 a 20 (o Livro da Glorificação), quando os judeus comodamente abandonaram Jesus a própria sorte, para se refugiar na corrupção, entre os hipócritas, 

Também no passado de Israel isto era uma rotina indesejada, a perversão dos corruptos à frente e em meio aos poderosos influenciando mal e atingindo o povo, como lembra-nos as palavras do profeta:

Habacuc 2:9-11

Ai de quem ajunta dinheiro injusto em sua casa, para colocar bem alto o seu ninho, tentando fugir das garras da desgraça! Você decretou a vergonha para a sua casa; destruindo muitas nações, você fez o mal contra si mesmo. Pois agora, a pedra da parede gritará e as vigas do telhado responderão.

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Pensando nas dificuldades de hoje, entre nós brasileiros especialmente, é bom lembrar o que diz a CNBB, que nos alerta sobres o que devemos perceber como necessário para nós enquanto povo, para que não cometamos erros como outros do passado onde muitos se viram mergulhados em dores.

Encontro dos Bispos do Brasil - Google imagens

O texto foi aprovado pelo bispos reunidos na 54ª Assembleia Geral 
A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, na tarde desta quinta-feira, 14 de abril, Declaração sobre o momento nacional, dentro das atividades da 54ª Assembleia Geral da CNBB, que acontece em Aparecida (SP), de 6 a 15 de abril. Na ocasião, participaram o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha; o arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente, dom Murilo Krieger; o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner. 
Frente à crise ética, política, econômica e institucional pela qual passa o país, o episcopado brasileiro conclama "o povo brasileiro a preservar os altos valores da convivência democrática, do respeito ao próximo, da tolerância e do sadio pluralismo, promovendo o debate político com serenidade. Manifestações populares pacíficas contribuem para o fortalecimento da democracia. Os meios de comunicação social têm o importante papel de informar e formar a opinião pública com fidelidade aos fatos e respeito à verdade".
Confira a íntegra do texto:
DECLARAÇÃO DA CNBB SOBRE O MOMENTO NACIONAL
“Quem pratica a verdade aproxima-se da luz” (Jo 3,21).
Nós, bispos católicos do Brasil, reunidos em Aparecida, na 54ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), frente à profunda crise ética, política, econômica e institucional pela qual passa o país, trazemos, em nossas reflexões, orações e preocupações de pastores, todo o povo brasileiro, pois, “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (Gaudium et Spes, 1).
Depois de vinte anos de regime de exceção, o Brasil retomou a experiência de um Estado democrático de direito. Os movimentos populares, organizações estudantis, operárias, camponesas, artísticas, religiosas, dentre outras, tiveram participação determinante nessa conquista. Desde então, o país vive um dos mais longos períodos democráticos da sua história republicana, no qual muitos acontecimentos ajudaram no fortalecimento da democracia brasileira. Entre eles, o movimento “Diretas Já!”, a elaboração da Carta Cidadã, a experiência das primeiras eleições diretas e outras mobilizações pacíficas.
Neste momento, mais uma vez, o Brasil se defronta com uma conjuntura desafiadora. Vêm à tona escândalos de corrupção sem precedentes na história do país. É verdade que escândalos dessa natureza não tiveram início agora; entretanto, o que se revela no quadro atual tem conotações próprias e impacto devastador. São cifras que fogem à compreensão da maioria da população. Empresários, políticos, agentes públicos estão envolvidos num esquema que, além de imoral e criminoso, cobra seu preço. 
Quem paga pela corrupção? Certamente são os pobres, “os mártires da corrupção” (Papa Francisco). Como pastores, solidarizamo-nos com os sofrimentos do povo. As suspeitas de corrupção devem continuar sendo rigorosamente apuradas. Os acusados sejam julgados pelas instâncias competentes, respeitado o seu direito de defesa; os culpados, punidos e os danos, devidamente reparados, a fim de que sejam garantidas a transparência, a recuperação da credibilidade das instituições e restabelecida a justiça. 
A forma como se realizam as campanhas eleitorais favorece um fisiologismo que contribui fortemente para crises como a que o país está enfrentando neste momento.
Uma das manifestações mais evidentes da crise atual é o processo de impeachment da Presidente da República. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil acompanha atentamente esse processo e espera o correto procedimento das instâncias competentes, respeitado o ordenamento jurídico do Estado democrático de direito. 
A crise atual evidencia a necessidade de uma autêntica e profunda reforma política, que assegure efetiva participação popular, favoreça a autonomia dos Poderes da República, restaure a credibilidade das instituições, assegure a governabilidade e garanta os direitos sociais.  
De acordo com a Constituição Federal, os três Poderes da República cumpram integralmente suas responsabilidades. O bem da nação requer de todos a superação de interesses pessoais, partidários e corporativistas. A polarização de posições ideológicas, em clima fortemente emocional, gera a perda de objetividade e pode levar a divisões e violências que ameaçam a paz social.
Conclamamos o povo brasileiro a preservar os altos valores da convivência democrática, do respeito ao próximo, da tolerância e do sadio pluralismo, promovendo o debate político com serenidade. Manifestações populares pacíficas contribuem para o fortalecimento da democracia. Os meios de comunicação social têm o importante papel de informar e formar a opinião pública com fidelidade aos fatos e respeito à verdade.
Acreditamos no diálogo, na sabedoria do povo brasileiro e no discernimento das lideranças na busca de caminhos que garantam a superação da atual crise e a preservação da paz em nosso país. “Todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a se preocupar com a construção de um mundo melhor” (Papa Francisco).
Pedimos a oração de todos pela nossa Pátria. Do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, invocamos a bênção e a proteção de Deus sobre toda a nação brasileira.
Aparecida - SP, 13 de abril de 2016.
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB