Bem vindos! O Senhor precisa de nós em sua obra, participe!

O que nos inspirou a criar este espaço foi resumido pelas palavras de JESUS em João 12:46 à 50, e foi também nossa primeira postagem. Espero que possamos cumprir o propósito desta obra, que é: levar a palavra e a verdade ao alcance de todos, e poder propiciar um espaço destinado à paz, à caridade, ao conforto e ao convívio dos cristãos. Segundo a URLmétrica estamos na posição 605.892 (antes 599.772º há 5 anos) no ranking do Brasil, entre vários milhões de sites existentes! Mas segundo o Google, são 1.113 visitas no mês passado. Obrigado aos mais de 59,2 mil visitantes nos 8 anos e 8 meses, numa média de 569 acessos por mês. Obrigado Jesus!
FELIZ 2019 A TODOS QUE NOS VISITAM!

A grandiosidade de DEUS

A grandiosidade de DEUS
Via láctea, presente divino

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mensagem sobre o Natal de Dom Orani divulgada na Rádio Vaticano

26/12/2010 18.29.53


A SAGRADA FAMÍLIA E AS NOSSAS FAMÍLIAS


Rio de Janeiro, 26 dez (RV) - Dentro da oitava de Natal e vivendo as alegrias da festa do Mistério da Encarnação de Jesus Cristo, a Igreja celebra, neste domingo, a festa da Sagrada Família, apresentando-nos Jesus, Maria e José, a família de Nazaré, como inspiradora e modelo para todas as outras.
Todos nós conhecemos os nomes e santidade de seus membros: Jesus – Deus entre nós, que nos salva; Maria – a cheia de graça; José – o homem justo. Uma família sagrada!
Os textos bíblicos dessa festa litúrgica apresentam-nos de um lado a Sagrada Família e de outro as qualidades e as virtudes que devem ser buscadas para que realmente nossas famílias sejam sagradas. A celebração nos convida a refletir sobre a família hoje, seus problemas, desafios e esperanças.
Somos convidados pela Igreja a debruçar nosso olhar sobre esta realidade tão próxima de nossa vida cotidiana como uma chamada de atenção acerca dos rumos que o secularismo leva a dilapidar a entidade familiar, do casamento de um homem com uma mulher. Se nunca olharmos reflexivamente as realidades cotidianas mais próximas, elas perderão sua evidência vital e decairão inexoravelmente. Refletir como cristãos sobre a família hoje é uma necessidade, pois estamos sujeitos a uma pressão contrária constante, e não é cristã, que imperceptivelmente, sem que o percebamos, transforma nosso pensar, e o transforma para pior. Na "pregação" de revistas, novelas, filmes, livros e romances, o amor esponsal não é mais entendido como uma entrega da vida ao cônjuge num decidido amor oblativo que, passando pelas crises do convívio de individualidades diferentes, sempre ressurge, renasce, renova-se, cresce e amadurece. Para eles é entendido como busca da "minha" felicidade, isto é, como busca de si, tornando o amor esponsal superficial e frágil, em que a emotividade subjetiva toma lugar da decisão vital e, com isso, não há capacidade de resistir às inevitáveis tempestades da vida.
O amor esponsal cristão como "decisão de toda uma vida" tem como referencial o amor com que o Senhor nos amou. É um amor que exige busca e luta, sim, mas que dá profunda realização ao viver conjugal, tornando-o elo conquistado de vigor indissolúvel, aliança eterna de duas existências.
É este o amor que tem a capacidade de criar os filhos, educá-los e torná-los aptos para uma vida de bem. Edificados em cima de um fundamento como este, eles não cairão facilmente nos desvios que a face decadente de nossa sociedade ostensivamente lhes oferece, como drogas, sexo, alienação das questões sociais e políticas, exasperada afirmação de si, na indiferença e, muitas vezes, na exclusão e na exploração do outro.
Contemplando a Sagrada Família, somos convidados a olhar para as nossas, que estão expostas a tantas dificuldades. E somos interpelados pelo Evangelho de Jesus Cristo para que façamos delas verdadeiras comunidades de fé e de amor, promotoras e defensoras da vida em todas as dimensões, alicerçadas nos valores da fidelidade e da indissolubilidade.
Ao celebrarmos a festa da Sagrada Família, somos convidados a viver os valores que as leituras bíblicas dessa celebração nos apresentam. O livro do Eclesiástico nos propõe amar e respeitar nossos pais: "Quem honra seu pai alcança o perdão dos pecados, quem respeita sua mãe é como alguém que ajunta tesouros." E o apóstolo Paulo, na Carta aos Colossenses, exorta-nos a revestirmos de misericórdia, bondade, humildade e mansidão, e insiste para que saibamos amar e perdoar. São os caminhos para se construir uma verdadeira família.
Busquemos a inspiração familiar na contemplação da Sagrada Família de Nazaré. Neste dia seguinte ao santo Natal dirijamos o nosso olhar ao Menino Jesus que, na casa de Maria e de José, cresceu em sabedoria e conhecimento, até o dia em que deu início ao seu ministério público.
O Concílio Vaticano II ensina-nos que as crianças desempenham um papel especial, fazendo crescer os seus pais em santidade (cf. Gaudium et spes, 48). Convido os jovens para que reflitam sobre isso, permitindo que o exemplo de Jesus vos oriente não apenas na manifestação do respeito aos vossos pais, mas também os ajudando a descobrir mais plenamente o amor, que confere à vossa vida o sentido mais completo. Na Sagrada Família de Nazaré, Jesus ensinou a Maria e José um pouco da grandeza do amor de Deus, seu Pai celeste, nascente última de cada amor, o Pai de quem toda a paternidade no céu e na terra adquire o seu nome (cf. Ef 3, 14-15).
Que Jesus, Maria e José abençoem e encorajem nossas famílias para que elas sejam fiéis à missão que Deus lhes confiou, sendo verdadeiras "Igrejas domésticas" a testemunhar para o mundo os valores evangélicos, a exemplo da família santa de Nazaré.

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mensagem de Marcio Mendes na Canção Nova

Deus nunca despreza um coração necessitado e humilhado

Mensagem de Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta terça-feira, dia 14 de dezembro de 2010.



Salmo 116,1-19

1. Aleluia! Amo o SENHOR porque escuta o clamor da minha prece.
2. Pois inclinou para mim seu ouvido no dia em que eu o invocava.
3. As cordas da morte me apertavam, eu estava preso nas redes do Abismo; tristeza e angústia me oprimiam.
4. Então invoquei o nome do SENHOR: “Ó SENHOR, salva a minha vida!”
5. O SENHOR é clemente e justo, o nosso Deus é misericordioso.
6. O SENHOR protege os simples: eu era fraco e ele me salvou.
7. Volta, minha alma, à tua paz, pois o SENHOR te fez o bem; ele me libertou da morte, livrou meus olhos das lágrimas, preservou de uma queda meus pés.
8. Caminharei na presença do SENHOR na terra dos vivos.
9. Acreditei, até mesmo quando eu dizia: “É demais meu sofrimento”.
10. Eu disse na hora da aflição: “Todo homem é mentiroso”.
11. Que retribuirei ao SENHOR por todo o bem que me deu?
12. Erguerei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR.
13. Cumprirei meus votos ao SENHOR diante de todo o seu povo.
14. É preciosa aos olhos do SENHOR a morte dos seus fiéis.
15. SENHOR, sou teu servo, sim, sou teu servo, filho de tua serva: quebraste as minhas cadeias.
16. Vou te oferecer um sacrifício de louvor e invocarei o nome do Senhor.
17. Vou cumprir minhas promessas ao SENHOR diante de todo o seu povo,
18. nos átrios da casa do SENHOR, no meio de ti, Jerusalém.


A vida de um fiel é preciosa para Deus. Por isso mesmo na morte e nas aflições, louvamos ao Senhor.

Hoje, de maneira especial, rezamos também por Dona Anita, mãe de Luzia Santiago, que faleceu ontem, no dia de 13/12/2010.

Diante da morte temos a oportunidade de refletir como temos vivido e como temos acolhido as chances de fazer o bem às pessoas que nos cercam. Nesta vida só uma coisa prevalece: o amor; diante das mais diversas situações, louvemos a Deus.

Muitas vezes, podemos nos considerar muito simples para fazer uma oração com belas palavras, mas a melhor prece é aquela que sai da simplicidade do coração.

Nesta manhã, bendizemos ao Senhor por meio do Salmo 116, 1-19, cujo título é: “O Senhor escuta a minha prece”. “Amo o Senhor porque escuta o clamor da minha prece [...]”. Isso não quer dizer que amo a Deus só porque Ele escuta a minha prece e faz o que eu desejo.

Sabemos que passamos a amar e a conhecer alguém quando essa pessoa, no momento da nossa aflição, toma a nossa defesa ou é a primeira a nos oferecer ajuda, entre outras coisas. Tais gestos de carinho nos deixam dispostos a nos fazer um com quem primeiro se antecipou em nos ajudar.

É isso que nos ensina esse Salmo. Maior será o nosso agradecimento ao percebermos o amparo de Deus, respondendo à nossa oração em momentos em que já achamos não ter mais condições de suportar tamanha aflição. A nossa oração deixa de ser tão somente repetidos pedidos e louvamos o Senhor por Ele ter respondido a uma necessidade justamente no dia em que precisávamos do Seu amparo.

Deus nunca despreza um coração necessitado, humilhado. E se hoje você está vivendo uma situação que lhe dá impressão de que os laços da morte estão cercando seu coração, clame ao Senhor.

Muitas vezes, nos desculpamos que o Todo-poderoso não nos atende porque somos pecadores; no entanto, o socorro do Senhor nunca se antecipa ou se atrasa. O socorro d'Ele chega no momento exato. Contudo, Ele só pode salvar os “fracos” e humildes, pois aqueles que se acham fortes acreditam não precisar de ajuda.

Um nadador poderá pensar que não necessita de um salva-vidas até o momento em que, talvez exausto por tentar se livrar das ondas, comece a se afogar. Somente assim, percebendo a sua fragilidade e incapacidade de se livrar dos “laços da morte”, ele acolherá o auxílio [do salva-vidas].

Na nossa fraqueza, quando percebemos que por nós mesmos não podemos fazer mais nada, somos capazes de acolher o socorro. Quem se acha forte não reconhece que tem necessidade de Deus na sua vida.

O que devemos pedir ao Senhor justamente no momento de aflição? Na hora da angústia lembremo-nos de invocar o nome do Senhor. Quais são as coisas que o prendem e o angustiam fazendo-o se sentir atormentado? Que lembranças o fazem se sentir acuado? Muitos sentimentos, como a ira, o ciúme e o medo nos matam. Esses sentimentos nos fazem ficar confusos e até considerar que a nossa vida não faz mais sentido algum.

O Senhor quer que o dia de hoje seja diferente para você, mesmo que você considere que sua situação presente é pesada demais para alguém suportar.

Precisamos acreditar que as coisas irão mudar, pois Deus está ao nosso lado. Ele nos criou para a vida!
A nossa oração acontece também ao longo da nossa espera e na confiança de que o Senhor nos ouvirá.

No momento em que nos deixamos ser alcançados por Deus, a paz volta ao nosso coração. Na hora em que nos reconhecemos necessitados, a nossa alma retorna à paz.

Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Dado Moura

domingo, 28 de novembro de 2010

Palavras do apóstolo Paulo

I aos Tessalonicenses 4

Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.
Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;
Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.
Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
Porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a macedônia. Exortamos-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.
E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
Dizemos-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.


Em sua magnífica obra de evangelização Paulo levou de forma clara e inspirada a Palavra do Senhor aos povos não judeus, preservando a essência dos ensinamentos de Cristo, o amor e a total dedicação a nossa santificação.

Com sua humildade ele construiu uma obra grandiosa em nome do Senhor, lançou as bases para o apostolado na Igreja de Cristo, e juntamente com Barnabé fez surgir o conceito de Cristãos, denominação que passou a ser dada para todo aquele que se dispunha a seguir Jesus.

Paulo contribuiu significativamente para interpretação e extensão dos ensinamentos de Jesus, dando luz as dúvidas dos seguidores naquilo que seria bom aos olhos de Jesus, e para os quais não havia clara percepção manifestada.

Na I Carta aos Tessalonicenses, no versículo 4, ele nos exorta a valorizar a nossa santificação através da manutenção da pureza espiritual, construída no amor em Cristo, na verdade e na mansidão, privilegiando os aspectos sagrados do amor e de nossas boas ações para com o próximo.

Diz claramente Deus não nos criou para imundície, por isso condena a prostituição, o adultério, a promiscuidade, a desonestidade, a traição, a opressão, e todas as formas de exacerbação das paixões mundanas e perversas, seja pela carne, seja pelo poder, ou pela riqueza.

Ele ainda conclui ratificando a promessa de salvação para os fieis a Jesus, com o seu retorno, e nos conclama a pregar a Palavra e interceder pelos irmãos, consolando-nos mutuamente, ou seja, nos ajudando enquanto irmãos a fortalecer a Igreja de Cristo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

As diferenças existem para nos complementarmos

Palavra do Senhor: I Pedro 5: 5-11

Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
A ele seja a glória e o poderio para todo o sempre. Amém


Mensagem de Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta segunda-feira, dia 8 de novembro de 2010.

Nós devemos dizer em nosso coração em tudo o que vamos viver: Deus é mais! E também nas situações tenebrosas, como as que se colocam como barreiras e propostas de desvio para nós, que Deus é mais! Se somos provados por uma enfermidade, contrariados, Deus é mais! Ele é mais também nas nossas alegrias, esperanças e conquistas e sempre nos leva além. Por isso a Palavra diz: “A Ele pertence o poder”.

Nós podemos fazer os planos, mas o poder, o realizar cabe ao nosso Deus. Esse Deus que tudo pode é quem nos fala e nos dá esses conselhos. Nós precisamos aprender a contar com os outros, não é humilhante você precisar de alguém, porque todos nós dependemos uns dos outros. Os nossos talentos se completam, aqueles dons que temos e que todos reconhecem e louvam a Deus por nós, são verdadeiros, porque os seus dons são verdadeiros, são uma bênção para as pessoas que estão perto de nós.

As diferenças existem não para nos compararmos, mas para nos complementarmos, para nos unirmos e aproveitarmos as qualidades no outro que, em nós, são deficientes. A Palavra do Senhor nos diz: “Revesti-vos todos de humildade no relacionamento mútuo” (I Pe 5, 5b). Quando a pessoa é humilde e busca ajuda, Deus a ajuda e vai sempre colocando no caminho dela um socorro necessário, mas é preciso pedir ajuda.

Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Reflexos da falta de caridade




















Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse a caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que eu tivesse toda a fé de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse a caridade, nada seria. E ainda que eu distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse a caridade, nada disso me aproveitaria.
A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá. Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três, mas a maior desta é a caridade. (I Aos Coríntios 13: 1-13)



A caridade de que fala o apóstolo Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios, é nada mais nada menos do que o amor em toda sua plenitude, o amor com justiça e desprovido de qualquer interesse, o amor capaz de compreender e perdoar, socorrer e de se dá por inteiro, o amor que nos deu Jesus Cristo. Sem ele, nada que façamos tem sentido, sem ele nada encontra justificação. O amor de Cristo não é em parte, e não aceita também que sejamos nós apenas em parte.

Que tipo de cristão você é? Em parte ou todo entregue ao Senhor, a Jesus?

Se nós fossemos todos em Cristo não veríamos acontecer cenas como estas retratadas nas fotografias que acompanham este texto, e que lamentavelmente são comuns em todas as capitais brasileiras, e quem sabe do mundo. Cada foto retrata uma história de vida, com sofrimentos, desventuras, doenças e toda uma série de momentos ruins, muitos dos quais poderiam ter sido atenuados ou evitados. Com certeza tanto aqui como em algumas outras regiões da terra, há pessoas que protagonizam cenas ainda mais chocantes e lastimáveis, de abandono e miséria.

Numa das fotos está o Sr. Vicente, morador de Olinda – PE, prestes a completar 80 anos, pessoa doente e idosa, com problemas vasculares que dificultam andar, pés inchados e mutilados, lúcido e com família. Conversamos com ele, este disse receber um benefício do INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social, órgão do Governo Federal, mas que o valor é insuficiente para manter em suas necessidades básicas (alimentação, moradia e saúde) a si e a sua irmã doente (que não recebe benefício), diz ainda que as medicações são caras, por isso mendiga no centro do Recife - PE. Também falou que nos postos públicos não fornecem a medicação, e que desconhece a existência de similares, pois ninguém nunca o orientou a respeito. Sobre sua permanência nas ruas mendigando, ele responde: que não pode sair das ruas enquanto perdurar esta condição, pois só com ajuda que recebe dos transeuntes pode minimizar seus problemas.

Como seu Vicente em poucos minutos circulando pelo centro de uma grande cidade, encontramos dezenas, ou centenas, mas já não chamam atenção, pois perdemos a capacidade de nos indignarmos, o que é terrível. A poucos dias presenciamos um outro caso em que, um senhor de cerca de 50 anos, ao menos aparentava, permaneceu por cerca de três dias em frente a uma agência bancária, todo sujo de fezes e urina, desidratado, com fome e sentindo-se mal, seu estado mostrava gravidade, as pessoas passavam reclamavam do mal cheiro mas poucas demonstravam preocupação de fato. Acionamos bombeiros e serviço de ambulância, que não vieram prestar atendimento, acionamos a assistência social da prefeitura, e nada, ele só se alimentava quando dava-se a comida na sua boca, e só no terceiro dia localizou-se um parente que se dispôs a vir buscá-lo, tendo-o feito.

Vivendo em condições desumanas, dormindo em marquises, se alimentando de restos jogados, em ambientes insalubres onde há proliferação de insetos, fezes, urina, ou perambulando pelas ruas, encontramos famílias inteiras, mas principalmente idosos abandonados por suas famílias, e muitas adolescentes entregues ao vício e as drogas. Diante de tamanha violência contra a dignidade humana, não é de se estranhar que as pessoas já estejam insensíveis à violência que tira a vida de tantos jovens e adultos todos os dias, tudo é parte de um cotidiano nefasto, mas encarado com certa naturalidade por muitas pessoas.

Voltamos a afirmar que a raiz deste mal, está na ausência do amor de Cristo em nós, pois o amor do Senhor já teria nos feito buscar soluções, amparo, ajuda para os irmãos que passam por situações tão difíceis. Mas você pode pensar, sou apenas uma pessoa com limitações e que não consigo resolver os meus próprios problemas! Além do que há o Estado em suas várias formas de representação, para suprir as carências destas pessoas desamparadas, e se este não o faz não é problema meu.

Mesmo que tenha você razão, em parte, infelizmente isto não lhe justifica em Cristo, tenho que lhe dizer que as coisas não são bem assim como pensa, pois há sempre algo que nos cabe fazer quando temos de fato amor! Além do mais, na verdade o que é muito mais comum, é usarmos tais justificativas para nos desculparmos mutuamente, por estarmos sendo omissos, pouco caridosos com o próximo, e indiferentes com situações que absolutamente não são normais. Situações que refletem em si mesmas toda a falta de amor que permeia nossa sociedade, onde as pessoas, estão mais preocupadas com os seus próprios interesses, com o dinheiro e o status, com a sua pequena ilha de conforto, e no máximo com aqueles que estão junto a si, quando não os abandonam.

Outras dizem: mas a quem vou ajudar? Há tantos que se passam por necessitados sem o serem! Não estamos aqui para julgar, e não é necessário muito esforço para se perceber que há pessoas num estado de carência tal, que permanecem dia e noite, faça chuva ou faça sol, nas ruas ao relento. O que precisa mais ser dito?

A maior parte das pessoas fecham os olhos, tapam os ouvidos, e se isolam em bairros dotados de uma estrutura mínima, condomínios fechados, em edifícios com toda a sorte de facilidades, e até mesmo numa residência simples mas onde a sua preocupação maior é está em conformidade com o meio nos quais estão inseridos. Muitas destas pessoas passam com freqüência por irmãos como o Sr. Vicente, outras até moram não muito distantes deles, mas simplesmente os ignoram, não param sequer para conversar e daí quem sabe fazer algo simples como orientá-los, dar uma pequena ajuda, ou algo mais fraterno como levá-los a um posto médico e pedir que lhes fossem receitados medicamentos similares, que fossem fornecidos nas farmácias públicas, e que ajudassem a evitar sua sina nas ruas. Quantas destas pessoas vão às igrejas para cultos ou missas semanalmente, diariamente, e pensam estar justificadas em Cristo, mas são incapazes de dedicar alguns minutos de atenção a um irmão. Lembremos a parábola do bom samaritano, Lucas 10: 25-37.

Francamente se fazemos isto, e é bom que reflitamos a respeito, não estamos sendo bons cristãos. Às vezes não é preciso uma grande ação para ajudar nosso próximo, só é preciso enxergá-lo como tal. E se você não tem tempo, contribua de alguma forma para um programa ou obra social, converse com alguém que conheça e saiba que está necessitado, procure saber o que pode fazer para ajudá-lo, são pequenos gestos que significam muito para quem precisa. Se pode seja voluntário, organize-se com outros irmãos, ou faça você mesmo um ato de amor, não transfira a responsabilidade para os outros se estiver à seu alcance fazer algo.

Cobre do Estado e de suas representações nas diversas esferas, municipal, estadual e federal, ações efetivas em prol dos desassistidos. Há tantos que buscam dos políticos que os representam, para solucionar problemas pessoais, do local onde residem ou de sua comunidade, e para tanto se organizam. Por que não fazer o mesmo para pleitear a implantação de um albergue ou casa de acolhimento para necessitados, ou mesmo atendimento e assistência médica, remoção, assistência alimentar e de higiene básica, para estes. Tantos outros organizam festas e eventos, por que não são capazes de organizar campanhas de doações de produtos ou de assistência aos necessitados? Não é necessário que haja uma calamidade para nos dispormos a ajudar. Lembremos como surgiu o Natal sem Fome, promovido pelo Betinho. E tantos são os abrigos que sempre necessitam de doações.

Leve ao conhecimento das autoridades e de instituições assistenciais, situações de abandono e miséria, denuncie a falta de atenção de familiares ou mesmo das autoridades competentes caso não dêem atenção a sua solicitação em relação a um irmão carente. Faça denuncia através da imprensa, em sua comunidade ou na igreja que freqüenta. Participe de campanhas, divulgue e multiplique informações sobre projetos assistenciais, etc.

Sempre há uma forma de demonstrar nosso amor, encontre uma, o que não podemos é permitir que o abandono e a miséria, continue como algo normal, e que nos deixe indiferentes perante as cenas do nosso cotidiano.

Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade. Porque toda à lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Aos Gálatas 05: 13-14.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SALMO 69: 1-36

Você que está buscando um encontro com DEUS e está abatido e desanimado, lembre-se de louvá-lo e engrandecer o nome do Senhor, faça sua oração e exponha tudo o que há de mais íntimo em você, clame pela sua misericórdia e leia o SALMO 69. Clame ao Senhor ele ouvirá você!

[Salmo de Davi para o músico-mor, sobre Shoshanim] Livra-me, óh Deus, pois as águas entraram até à minha alma.

Atolei-me em profundo lamaçal, onde se não pode estar em pé; entrei na profundeza das águas, onde a corrente me leva.

Estou cansado de clamar; a minha garganta se secou; os meus olhos desfalecem esperando o meu Deus.

Aqueles que me odeiam sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça; aqueles que procuram destruir-me, sendo injustamente meus inimigos, são poderosos; então restituí o que não furtei.

Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice; e os meus pecados não te são encobertos.

Não sejam envergonhados por minha causa aqueles que esperam em ti, ó Senhor, DEUS dos Exércitos; não sejam confundidos por minha causa aqueles que te buscam, ó Deus de Israel.

Porque por amor de ti tenho suportado afrontas; a confusão cobriu o meu rosto.

Tenho-me tornado um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe.

Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim.

Quando chorei, e castiguei com jejum a minha alma, isto se me tornou em afrontas.

Pus por vestido um saco, e me fiz um provérbio para eles.

Aqueles que se assentam à porta falam contra mim; e fui o cântico dos bebedores de bebida forte.

Eu, porém, faço a minha oração a ti, SENHOR, num tempo aceitável; ó Deus, ouve-me segundo a grandeza da tua misericórdia, segundo a verdade da tua salvação.

Tira-me do lamaçal, e não me deixes atolar; seja eu livre dos que me odeiam, e das profundezas das águas.

Não me leve a corrente das águas, e não me absorva ao profundo, nem o poço cerre a sua boca sobre mim.

Ouve-me, SENHOR, pois boa é a tua misericórdia. Olha para mim segundo a tua muitíssima piedade.

E não escondas o teu rosto do teu servo, porque estou angustiado; ouve-me depressa.

Aproxima-te da minha alma, e resgata-a; livra-me por causa dos meus inimigos.

Bem tens conhecido a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão; diante de ti estão todos os meus adversários.

Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei.

Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.

Torne-se-lhes a sua mesa diante deles em laço, e a prosperidade em armadilha.

Escureçam-se-lhes os seus olhos, para que não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente.

Derrama sobre eles a tua indignação, e prenda-os o ardor da tua ira.

Fique desolado o seu palácio; e não haja quem habite nas suas tendas.

Pois perseguem àquele a quem feriste, e conversam sobre a dor daqueles a quem chagaste.

Acrescenta iniqüidade à iniqüidade deles, e não entrem na tua justiça.

Sejam riscados do livro dos vivos, e não sejam inscritos com os justos.

Eu, porém, sou pobre e estou triste; ponha-me a tua salvação, ó Deus, num alto retiro.

Louvarei o nome de Deus com um cântico, e engrandecê-lo-ei com ação de graças.

Isto será mais agradável ao SENHOR do que boi, ou bezerro que tem chifres e unhas.

Os mansos verão isto, e se agradarão; o vosso coração viverá, pois que buscais a Deus.

Porque o SENHOR ouve os necessitados, e não despreza os seus cativos.

Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move.

Porque Deus salvará a Sião, e edificará as cidades de Judá; para que habitem ali e a possuam.

E herdá-la-á a semente de seus servos, e os que amam o seu nome habitarão nela.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O bom semeador


Assim disse Jesus: "Mas me importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as gentes." (Marcos 13: 10)

Vivemos num tempo onde são cultuados valores mundanos. Muitos se apegam por coisas sem importância frente ao que espera Deus de nós. É comum encontrar entre as pessoas a valorização do consumo, do superfulo, da aparência, do modismo, estando estas pessoas inseridas em círculos viciosos, onde os “valores” são norteados pelo dinheiro, por posses, poder e pelo sexo dentre outras coisas, onde reina a promiscuidade, a mentira, a inveja, a avareza, a violência e o desamor em suas muitas expressões.

Num mundo guiado por tanto desamor, é comum que seja divulgado de forma tão intensa e com rapidez os tais “valores” à que nos referimos. Isto ameaça os cristãos, pois com o avanço da tecnologia e a ampliação do acesso a tv, as redes de computadores (em especial a internet) e aos celulares, as pessoas ficam mais expostas ao assédio daqueles que lucram ao difundir o mal, a prostituição, a mentira, e a exploração das diversas fraquezas humanas, dentre as quais os vícios (bebidas, jogos, fumo e pornografia).

Num ambiente assim é fácil encontrar hostilidades aos valores difundidos por Jesus Cristo, estão em livros, cd's, revistas, nas músicas, em camisetas, adesivos, rótulos, fotos, filmes, programas de televisão, e em diversas outras formas de comunicação, em especial nas páginas da internet. Toda a forma de apologia ao mal e aos falsos valores oferece grande risco para todos nós, mas esta última é talvez a mais nociva por estar fora de um padrão de controle ou monitoramento formal, por não ter limites, por atingir uma parcela significativa da população mundial, por atrair os jovens encantando-os com o novo e com a falsa liberdade que lhes é dada, por ser rápida e relativamente acessível (barata), por permitir que se criem facilmente falsas verdades e até consolide-as. Qualquer um pode criar uma página ou um correio (e-mail) e propagar o que quiser sem critérios ou restrições, não há fronteiras nem jurisdição. (Marcos 14: 38; Lucas 22: 40 - 46)

Não estamos numa campanha contra os avanços tecnológicos e muito menos com falso moralismo, mas os riscos existem e devemos alertar a todos, tão pouco queremos difundir a intolerância ou o medo. Na verdade este é mais um chamado à reflexão, e um convite que queremos externar a aqueles que acreditam na obra de Jesus. O convite é que sejamos nós, cada um de nós, o bom semeador. Aquele que acredita e difunde o evangelho. Cumpramos o que nos pediu Jesus, levar à PALAVRA a todos os povos, que ela seja proferida sobre os telhados para que todos a ouçam, e possam obter a salvação. Os valores verdadeiros não despertam interesses dos meios de comunicação, não vendem da mesma forma que os falsos valores, e quando os que desejam apenas ter lucro manipulam os valores cristãos para tal fim, levantam contra si uma forte reação natural e legítima, de nós que amamos a obra do Senhor. (Mateus 10: 1 - 33).

Você pode está pensando: “como posso ser eu um semeador? Não tenho um conhecimento suficiente da PALAVRA para esta tarefa, ou eu não tenho talento para escrever e não consigo falar em público com desenvoltura.” Lembre-se que o Espírito Santo age naqueles que se dispõem a verdadeiramente servir ao Senhor, e que muitos são os dons que podem se manifestar por obra deste. De fato não se pode pregar á PALAVRA em vão, é preciso ter um encontro com Jesus, só depende de nós, mas podemos e devemos buscar junto à Igreja (irmãos, missionários, sacerdotes, ou em suas obras), aprender, ler e interpretar a santa escritura, para então promover um trabalho consistente de catequese e divulgação do evangelho. (1ª Aos Coríntios 12:1 - 11).

Como disse, há muitos dons e formas de disseminar o evangelho, você também pode ser um semeador ajudando na manutenção de projetos de evangelização sérios, não apenas com contribuições financeiras, mas com o seu trabalho e a sua participação, distribuindo e enviando mensagens, informando os amigos e as pessoas em gerais sobre a existência de tais obras, de: livros, cd's, dvd's, produtos, programas de tv, páginas na internet, etc. Você pode falar às pessoas fazendo uma grande corrente do bem, mostrar sua experiência com à PALAVRA, mas é preciso que você faça uma ação neste sentido. Lembre-se há muitas formas de colaborar, até mesmo vivendo o evangelho com amor e caridade, doando-se a seus irmãos, dando seu testemunho, mostrando as mudanças que você viveu. Busque sua forma, peça inspiração a Jesus, ele lhe mostrará como pode ser um bom semeador e contribuir para difusão da PALAVRA! (1ª Aos Coríntios 13: 1 - 13).

AJUDE DIVULGANDO AS PÁGINAS QUE FAZEM A PREGAÇÂO DA PALAVRA, VISITE-AS E PARTICIPE!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Estudo do Salmo 130: 1-8 por Marcio Mendes da Canção Nova

O Senhor está desejoso de nos perdoar e curar o nosso coração

Mensagem de Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta segunda-feira, dia 11 de outubro de 2010.

Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
Salmo 130, 1-8.

Salmo 130 (ou 129), 1-8
1. Cântico das peregrinações. Do fundo do abismo, clamo a vós, Senhor;
2. Senhor, ouvi minha oração. Que vossos ouvidos estejam atentos à voz de minha súplica.
3. Se tiverdes em conta nossos pecados, Senhor, Senhor, quem poderá subsistir diante de vós?
4. Mas em vós se encontra o perdão dos pecados, para que, reverentes, vos sirvamos.
5. Ponho a minha esperança no Senhor. Minha alma tem confiança em sua palavra.
6. Minha alma espera pelo Senhor, mais ansiosa do que os vigias pela manhã.
7. Mais do que os vigias que aguardam a manhã, espere Israel pelo Senhor, porque junto ao Senhor se acha a misericórdia; encontra-se nele copiosa redenção


“Do abismo profundo clamo a Ti, Senhor! Esta é a minha voz!” Muitas vezes nós pensamos que este abismo profundo está fora de nós, que é um problema, um mal que aos outros infringem, e vamos enumerando aquilo que para nós é o fundo do poço.

Todas as situações que vêm de fora não se comparam com as que estão dentro de nós. Os problemas de fora têm pouca força sobre nós se por dentro estamos fortalecidos em Deus. Quando no coração estamos firmes, em pé, nós temos capacidade de enfrentar os problemas, porque existe sempre uma solução. Mas quando o abismo está dentro de nós é muito mais difícil, porque ele suga todas as nossas forças. E quando este buraco está dentro de nós, só Deus para nos ajudar. Por isso a Palavra do Senhor diz assim: “Do abismo profundo clamo a Ti, Senhor”. É lá do fundo da nossa alma que clamamos pelo socorro divino e dizemos a Deus: "Senhor, escute a minha voz, que os teus ouvidos estejam atentos à voz da minha súplica...”

Existe um abismo profundo dentro do nosso coração, do qual o Senhor precisa nos livrar, porque o ser humano não foi criado para a culpa, mas para a inocência.

Se a culpa é nossa, nós sofremos, mas muito pior é ser culpado por algo que alguém fez no nosso lugar. Isso é terrível, porque não fomos feitos para a culpa.

Quando alguém se coloca diante de Deus, porque se sente culpada, ela é curada pelo perdão divino. Mas quando uma pessoa não é capaz de levar diante de Deus as culpas que sente, essas culpas vão se acumulando dentro do coração dela e se transformam em abismo, em complexos de culpa, arrastando-as para doenças psicológicas e também físicas.

Se o Senhor não nos salvar nem nos perdoar, quem poderá ir adiante? Por isso, a Palavra de Deus nos diz: “Mais em Ti, Senhor, se encontra o perdão para seres venerados com temor. Minha alma espera na sua Palavra”. Nós esperamos no Senhor, porque o nosso Deus é Pai. Ele não leva em conta os nossos pecados. Ele é um Deus de misericórdia que não vê a hora de nos livrar daquilo que nos oprime.

Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Célia Grego


http://clube.cancaonova.com/materia.php?id=11920

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Texto de Dado Moura sobre a mentira

O texto abaixo foi reproduzido do portal da Canção Nova, endereço:

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/

Mentira, germe que corrompe os laços
Seus efeitos geram desconfianças e má fama


Embora não devesse ser comum, a atitude de esconder ou distorcer uma verdade acontece nos negócios, na política e, infelizmente, muitas vezes, também, entre pessoas cujo compromisso deveria estar fundamentado na transparência e na verdade. Muitos podem ser os motivos que levam alguém a usar da mentira como justificativa. Por mais inocente que esta possa aparentar, aquele que faz uso dela sabe perfeitamente sobre seus efeitos colaterais quando descobertos. Quase sempre, as consequências poderão ser maiores do que se imagina, gerando desconfiança e má fama.

Como todo vício, o ato de mentir se torna cada vez mais presente na vida daqueles que mal conseguem contar um fato sem acrescentar ou distorcer os detalhes sobre os acontecimentos. A pessoa se sente impelida a mentir até nos assuntos mais corriqueiros, e não faltará um acréscimo falso em seus argumentos.

Na verdade, a intenção de quem traz esse mau hábito está em tirar algum tipo de proveito, seja manipulando uma informação que lhe possa ser favorável, seja, simplesmente, atraindo a atenção se passando por alguém muito “antenado” e contando vantagens sobre todo tipo de assunto.

Nas conversas, acreditando tornar o assunto mais interessante ou na tentativa de ser mais convincente no relato, uma pitadinha de mentira sempre será aplicada.

Diz o ditado popular que a mentira tem pernas curtas. Noutros tempos, tal ditado até poderia ser um artifício para alguém que se sentisse seduzido pelo desejo de “maquiar” a verdade. Certamente, essas palavras tinham a intenção de evitar a popularidade da mentira. Mas quem de nós já não lançou mão de uma falsa verdade?

Se, hoje, isso não acontece mais, podemos nos lembrar do tempo de criança, quando, para evitar as consequências de uma travessura, já usávamos da pouca capacidade infantil para manipular a verdade.

À medida que fomos crescendo, esses artifícios de convencimento, ou seja, a mentira, potencializaram-se por várias ocasiões e foram adquirindo sinônimos, como “mentirinha santa”, “meia verdade”, “mentir por uma boa causa”, entre outros… E a maior dificuldade para aquele que mente é contar sempre a mesma história a fim de não cair em contradição quando questionado.

Percebemos que a credibilidade de determinado político não é alta, porque seus eleitores pouco a pouco foram se decepcionando com suas mentiras e dissimulações.

Seja entre amigos, namorados ou casais precisamos sempre trabalhar pela manutenção da verdade, pois os mesmos efeitos maléficos desse vício também podem acontecer dentro desses relacionamentos.

Para aquele que é habituado a incrementar ou distorcer um fato, a melhor prática de se corrigir será a de limitar-se apenas a comentar o essencial sobre o assunto; sem procurar ser o mais bem informado, o privilegiado ou favorecer-se de qualquer tipo de vantagem, a partir desse tipo de manipulação [da verdade].

Não há nada que seja feito às escondidas que não será revelado na luz. Aquele que procura distorcer uma verdade, alega quase sempre que os fins justificam os meios. Contudo, o grande problema da mentira está na decepção causada naquele que depositava franca confiança no mentiroso; e tudo aquilo que poderia ser de mais sagrado num relacionamento se rompe quando a verdade deixa de ser importante entre as pessoas.

Precisamos estar atentos para que o costume de trair a verdade não venha a se aninhar em nossos comportamentos.

Um abraço

Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista.
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
11/10/2010 - 08h00

domingo, 10 de outubro de 2010

A Verdadeira Conversão


Conheço algumas pessoas católicas e outras evangélicas que se dizem convertidas, e seguidoras do Senhor Jesus. Elas vão à igreja e participam de missas e cultos (muitas vezes com assiduidade), freqüentam círculos de oração e eventos religiosos. Andam com a Bíblia à mão ou seu livro de orações, rezam e cantam com os demais irmãos, até decoram algumas passagens para repeti-las eventualmente, e dispõem-se a fazer visitas à outros membros da congregação/ministério ou a distribuir mensagens, algumas delas até fazem caridade. (Marcos 07: 01 à 23; Marcos 10: 17 à 31; Lucas 14: 7 à 11; 2a. Aos Coríntios 5: 11 à 21; Aos Romanos 10: 1 à 21).

Se dizem felizes e bem como estão, destacando-se ou tentando está integradas à um grupo social, criando uma imagem pública sobre si, de retidão, bondade e devoção, estando a bem da verdade inseridos em uma rotina na qual transformaram suas vidas, mas que lhes servem de escudo e os ajudam a manter-se afastados da maldade que as cercavam, ou praticavam antes de sua “conversão” à Jesus Cristo. Há uma outra razão para esta postura, ela lhes ajudam a suportar e a justificar publicamente as dores e atribulações que persistem em suas vidas, além de permitir que permaneçam no estado de letargia que faz parte da sua rotina, como quem está sempre a espera de algo que não vem (Marcos 10: 42 à 44; Marcos 12: 38 à 40; Marcos 14: 38; Aos Gálatas 02: 11 à 21; Aos Gálatas 05: 01 à 14).

Quando olhamos para elas com um pouco mais de atenção, percebemos que lhes falta algo, a verdadeira felicidade e o desapego pela vida em que estão mergulhados. Falta aquela alegria e disposição de vida, aquele entusiasmos pelas coisas do Senhor típica de quem de fato teve a verdadeira conversão à Jesus, aquele sorriso que não se esconde não importa qual a situação em que estejam. Falta aquela ânsia por fazer algo bom a cada dia, a simplicidade e humildade de estar sempre aberto a ajudar o seu irmão, esquecendo de si mesmo e de suas atribulações pois estas o Senhor vos aliviará (Mateus 05: 03 à 11; Mateus 11: 25 à 30; João 06:60 à 65; Aos Romanos 10: 9 à 17).

Quem aceita à Jesus Cristo e permite que ele entre de fato em sua vida, e tome posse do seu coração derramando sua graça, deixa-se tocar pelo Espírito Santo de Deus, atende ao chamado de Deus, e não de um homem ou das circunstâncias, a partir de então sabe que as atribulações é apenas parte de um processo de sua transformação, uma purificação para que pela misericórdia a graça divina seja em nós todos os dias de nossas vidas, saí da condição de vítima e é saciado em sua sede de justiça, amor, paz e vida. Quem encontra o Senhor se alegra com as coisas mais simples da vida, como simplesmente acordar e ver a luz do sol irradiando o seu calor que nos enche de energia, ou ver uma flor desabrochar e bailar ao sabor do vento, exalando um perfume tão gostoso que nos acalma e toma por inteiro (Lucas 12: 22 à 33; João 04: 1 à 30; João 06: 22 à 51; João 07: 10 à 39).

Na verdadeira conversão, tudo não ocorre da noite para o dia, mas ao tempo do Senhor, é um processo as vezes lento e sofrido onde trabalha o Espírito Santo, mas que precisa da nossa doação sincera para este propósito, é como no nascimento de uma planta: de uma pequena semente já tida por morta, nasce uma pequena e frágil plantinha, que cuidada com amor e regada à seu tempo cresce e se fortalece, superando às dificuldades, torna-se com o passar dos anos uma árvore linda e frondoso, que nos dar sombra e/ou bons frutos, e resiste firme ao tempo. O cristão não vive como se vivesse uma rotina, não fica a esperar, ele vai à luta e carrega consigo a sua cruz, acima de tudo encontra a cada dia uma razão diferente para existir com alegria, e as coisas mundanas não são a sua única preocupação. O convertido faz a tarefa santa de ser todo dia um servo à serviço do Senhor, na tentativa de ser o sal da terra e a luz do mundo. Percebemos que não somos os únicos a sermos vítimas das dores do mundo, mas que fomos salvos pela graça, e encontramos sempre uma forma de partilhar a graça que recebemos do senhor, seja suprindo uma necessidade de alguém que precisa, seja parando para simplesmente ouvir as aflições de nosso irmão sem julgá-lo, seja no dispondo a fazer um gesto humilde como ajudar uma pessoa a carregar uma sacola ou um peso que não consegue transportar sozinha, sem que este tenha que nos pedir (Mateus 05: 01 à 16; Marcos 08: 34 à 38; Aos Efésios 02: 01 à 10).

O cristão descobre que tem um compromisso com Jesus, e que faz parte de um projeto no qual estamos inseridos, e sabe que tem que pedir a Jesus para lhe dar forças e sabedoria para perceber qual será a sua tarefa na obra do Senhor, diariamente, e se entregar com fé e devoção a este serviço, mas principalmente com amor ao próximo, não apenas à aqueles que nos amam. O convertido em suas orações pedi pela vida eterna, ama e recebe a PALAVRA que é vida e é viva, ama à Cristo, pedi pelos seus, por si, mas por seus irmãos em Cristo e por todos aqueles que ainda não encontraram à Deus, seu coração se enche de bondade e pratica a verdadeira caridade, anonimamente com simplicidade e amor (como escrito em João 14: 1 à 24; 1ª Aos Coríntios 13:1 à 13).

Para o bom cristão não há espaço para o mal, para violência ou para o sofrimento em sua vida, não põe em suas orações intenções egoístas e que ferem a PALAVRA, nem age com soberba ou vaidade, não quer se exibir ou justificar-se perante à sociedade, muito menos permanecer todos os dias a espera de algo que não vem ou mal dizendo sobre sua sorte. Não se junta com outros irmãos para ao invés de fazer a obra do Senhor, ir falar da vida alheia, proferir julgamentos, congregar-se apenas entre si e não socorrer aos enfermos, não levar a PALAVRA aos que precisam, ou quando levá-la fazê-lo sem o amor e a humildade necessária, sem a verdadeira disposição de salvar a um irmão, Cristo mostrou-nos o caminho não é pela força ou pela autoridade, mas sim pelo amor e pela caridade no seu sentido pleno (Mateus 12: 17 à 21; 1a. Aos Tessalonicenses 05: 1 à 11).

Portanto meus irmãos para verdadeira conversão que se dá pelo chamado do Senhor, estejamos abertos, pois ela fará de fato a transformação que necessitamos pela ação do Espírito Santo e as nossas vidas terão um outro sentido, que nós deixemos isto acontecer, e nossas vidas serão plenas da verdadeira felicidade. Não se preocupe com como você será visto pelo grupo social ou pela igreja, não se porte apenas como se fosse um banco num templo que todos os dias está na igreja, mas que não tem vida não absorve a PALAVRA e ela nele não frutifica. Preocupe-se apenas em saber o que você pode fazer para ajudar à Jesus em sua obra pela humanidade, não se preocupe como você fará, Jesus proverá, não se preocupe com as suas dificuldades e a incompreensão de outros, o Senhor que a tudo conhece não desampara os seus estará convosco, louve o Senhor com palavras e ações, cante para ele e declare o seu amor por Jesus com alegria, se fortaleça na compreensão da PALAVRA no exercício do amor e da paz, na serenidade e com a bondade praticando a verdadeira caridade com pureza e humildade (Mateus 12: 46 à 50; Mateus 28: 19 à 20; 1a. Aos Tessalonicenses 03: 11 à 13).

Estas palavras não são novas nem originais, são inspiradas pelo Senhor, e estão nos ensinamentos deixados por Cristo e seus apóstolos, estão ao acesso de todos na Bíblia, só precisam ser lidas, sentidas e praticadas. DESEJO-LHES QUE A PAZ DO SENHOR ESTEJA COM TODOS VÓS! SEMPRE!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mensagem do "Sorrindo pra Vida" TV Canção Nova em 06.10.2010

Jesus está nos convidando a ser sal para esta terra. Ele deseja que sejamos suas testemunhas, que não nos escondamos, mas falemos daquilo que o Senhor fez por nós. Ser sal da terra, tirar da nossa vivência e levar sabor para a vida das pessoas. Somos responsáveis pela alegria dos nossos irmãos, mas o mundo está pondo um “tampão” em cima de nós, para que não possamos respirar.

O Senhor também nos fala que devemos ser luz do mundo. Não podemos ficar escondidos, porque a nossa missão é evangelizar. Então, não podemos ficar escondidos, precisamos estar com o povo, saber o que se passa com nossos irmãos, que muitas vezes estão machucados e sensíveis, e ali levar a luz de Deus.

É preciso construir a nossa casa sobre a montanha e, quanto mais alto, mais vistos nós somos, assim adquirimos responsabilidades para lutar e não pecar.

O Senhor nos chama a ser luz no mundo, mas para isso precisamos usar os talentos que Deus nos deu. Eles não devem ficar guardados, mas ser usados sendo luz na vida dos nossos irmãos.

Deus quer de nós a alegria, pois somos Sua imagem e semelhança. Quanto mais formos obedientes a Sua vontade, mais nos pareceremos com Ele. “Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus”.

Não somos nada nesse mundo, apenas estamos de passagem por esta terra, mas um dia teremos de prestar contas a Deus. Por isso, hoje precisamos nos perguntar onde está o nosso céu. Será que já estamos satisfeitos com o que temos nesta terra? Estamos satisfeitos com o que somos? Com certeza chegaremos à conclusão de que não, pois fomos feitos para o céu.

Wellington Silva Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da Fundação João Paulo II

A mensagem acima refere-se a passagem da Bíblia escrita em Mateus 5:13 à 16

Os discípulos são o sal da terra e a luz do mundo

"Vós sois o sal da terra: e se o sal for insípido, com que há de se salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisados pelos homens.
Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre o monte;
Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e da luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus."

Jesus é o salvador do mundo


Na Bíblia, mais especificamente no livro de João capítulo 12 versículos 46 à 50, está descrito todo o poder da palavra proferida por Jesus:

"Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não crê, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de falar. E sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito".