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O que nos inspirou a criar este espaço foi resumido pelas palavras de JESUS em João 12:46 à 50, e foi também nossa primeira postagem. Espero que possamos cumprir o propósito desta obra, que é: levar a palavra e a verdade ao alcance de todos, e poder propiciar um espaço destinado à paz, à caridade, ao conforto e ao convívio dos cristãos. Segundo a URLmétrica estamos na posição 605.892 (antes 599.772º há 5 anos) no ranking do Brasil, entre vários milhões de sites existentes! Mas segundo o Google, são 1.113 visitas no mês passado. Obrigado aos mais de 59,2 mil visitantes nos 8 anos e 8 meses, numa média de 569 acessos por mês. Obrigado Jesus!
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A grandiosidade de DEUS

A grandiosidade de DEUS
Via láctea, presente divino

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O amor precisa ser manifestado sempre!

João 15:12-14


O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês. Não existe amor maior do que dar a vida pelos amigos. Vocês são meus amigos, se fizerem o que eu estou mandando. 

Jesus repetiu o seu maior mandamento em vários momentos de sua presença entre nós, para enfatizar o quanto é sagrado o verdadeiro amor, o quanto o amor é indispensável em nossas relações.   Também personificou plenamente o significado de ser o verdadeiro amigo, não somente por ter dado a sua vida por nós, mas também por cuidar de nós fraternalmente a partir do amor que vem partilhar conosco, por se fazer presente nos momentos difíceis, por levar os seus a enxergarem o bom caminho, por ajudar-nos a encontrar a cura para os males que nos afligem, e por tantas outras ações amorosas que nós podemos e devemos reproduzir em nossas vidas.  Por isso voltamos a abordar um dos trechos mais belos da Escritura, e que se plenamente compreendido e implementado resume tudo o que devemos ser e fazer para estarmos sempre bem e em Cristo.

O amor é um dos mais lindos dons de Deus!

Sim é um dom, pois não é fácil amar verdadeiramente de forma integral e incondicionalmente, mas é possível, Jesus veio ao mundo para nos mostrar como devemos amar e guiar nossas vidas por este sentimento, capaz de nos trazer a salvação e a vida eterna.

O amor é grandioso e se apresenta de várias maneiras, o amor do criador para com a criatura, o amor entre homem e mulher, de pais para com os filhos, entre irmãos, de amigos e para com o próximo, o amor do mestre para com o discípulo, só para citar algumas de suas manifestações.  Ele é essencial nas relações humanas e se constitui na base de toda a verdadeira construção, bem como para própria existência de uma pessoa.

Como já fizemos questão de postar aqui, como forma de prepararmos esta e outras mensagens, repetimos o trecho da carta do apóstolo Paulo,  I Aos Coríntios 13:13

Agora, portanto, permanecem
estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor.

Toda essa introdução tem um objetivo, que é contextualiza a importância que tem o amor e a sua origem que é divina, para que possamos abordar alguns males que estão relacionados a falta de amor verdadeiro ou a distorção do conceito por iniciativa de muitos que perderam a percepção da divindade deste maravilhoso sentimento, ou simplesmente o confundem com outras emoções não tão nobres, e esvaziam o seu sentido.

Muitos dos problemas presentes na forma de viver de algumas pessoas, são decorrentes da falta de amor ou de terem recebido em suas relações afetivas algo que é tão somente uma caricatura do amor. É comum não se manifestarem entre as pessoas o amor de amigo (a verdadeira amizade), que pode e deve estar presentes nas relações entre pais e filhos, entre irmãos, ou mesmo entre marido e mulher, e que se manifesta na forma de carinho, atenção, zelo, preocupação, partilha, compreensão, proteção, desprendimento, fraternidade, companheirismo, respeito, dentre outros aspectos.  Há casais que apesar de terem fortes laços emocionais não conseguem serem amigos ou não se vêem desta forma, o mesmo ocorre com irmãos e entre pais e filhos.  O que é lamentável, pois perdem a plenitude da relação!

Infelizmente até mesmo o conceito de amizade adotado por muitos já não é tão nobre e dotado do amor que o caracteriza, as pessoas já não têm muitas das manifestações de afeto que citamos, já não se preocupam ou partilham suas vidas, já não zelam ou se arriscam a fazer o bem a o outro (mesmo que não sejam compreendidas) só pela satisfação de poder ver a pessoa bem, e o que vemos são relações muitas vezes baseadas no interesse ou em trocas afetivas desequilibradas.

Quantos homens ou mulheres assumem o papel de mantedor ou provedor do lar em nossas famílias na estrutura social vigente (num amor orientado a posse ao objeto), e abdicam de se tornarem mais próximos dos que os cercam, sejam pais ou filhos, ou conjuges e até mesmo irmãos e amigos, ou até de manterem hábitos de valorizar o que é realmente valioso e que supre nossas necessidades materiais e espirituais, uma comunhão com Jesus.

Digo abdicar por esquecerem aspectos importantes das suas relações inclusive o amor e a amizade que deviam permeia-las, para dedicar-se a obtenção de bens e dinheiro como forma de suprir as lacunas emocionais e afetivas, ou transformá-las em compensações que passam a sustentar uma relação capenga (deficitária e guiada pelo desamor, pois o valor é transferido para o ter, o querer e o poder).

Às vezes ocupam-se em criar justificativas para suas opções, ou não se preocupam com o que ocorre nem sempre lentamente, ou até transferem para outros tudo aquilo que deveria ser também de sua construção e está sustentado no amor e no afeto.

No bojo de tais relações (não exclusivamente ou tão somente nelas) apresentam-se ou mesmo iniciam-se todas as formas de males que atingem as  pessoas com as quais nos relacionamos, e de diversas formas, todas decorrentes da falta de amor, do desconhecimento, da falta de compreensão e de cumplicidade, da ausência de amizade dentre outras coisas, pois a sempre uma falsa estrutura a suprir as lacunas que deixamos (a do vício, as das baladas, as promiscuas, os círculos de interesse, etc.).

Os prejuízos são muitos a nós mesmos, a família, aos filhos e a todos que de alguma forma estão ligados a nós, e geralmente não se restringe a uma única forma de manifestação do desamor, tornam-se muitas vezes um amontoado de sofrimentos que nem sempre conseguimos superar ou reverter, e o custo da opção equivocada é geralmente muito alto: filhos doentes e desajustados; homens e mulheres presos a situações de pouco respeito; desentendimentos generalizados; violência; vícios; famílias e relações desestruturadas; e muitas outras coisas.  Claro que não é assim tão simples a explicação para tais situações, nem tão dependente de uma única opção errada, como frisamos.

Outro bom exemplo de desamor bem próximo ao que pautamos, ocorrem entre muitas mulheres e homens cuja a sua personalidade foi construída com a ausência de algumas das manifestações de amor (amor ao próximo, a família e a Deus, dentre muitas ausências) e passam a tomar atitudes e conduzir suas vidas a partir da sua própria visão de mundo (no qual o eu vale mais do que o nós).  É comum ver pessoas assim deixarem seus filhos em casa sem a devida assistência afetiva e até material, e curtirem (viverem) o seu instante de satisfação e prazer pessoal sejam sós ou em grupos guiados pelos mesmos interesses (alguns permeados por vícios e atitudes destrutivas), e tornarem-se reféns do que pensam de si mesmas ou das circunstâncias em que se colocam, deixando em segundo plano a partilha, a vida familiar o respeito, etc.   Quando isto acontece não é raro se tornarem motivo de tristeza e dor, provocando marcas profundas nos que os amam, algumas difíceis de serem apagadas.

Não queremos enumerar as situações de desamor que podem ser encontradas entre nós, muito menos esgotar as que listamos ou passar a impressão de que foram suficientemente expressas, mas apenas dar uma dimensão do que pode representar a ausência de amor, afetos e gestos que são decorrentes dele.

É até comum em situações como as citadas que as pessoas que mantém alguma relação com os que vivem tais circunstâncias, simplesmente se fechem a eles, se distanciem ou não queiram ter um gesto de amizade, preocupação ou afeto que possa significar uma intervenção positiva nas vidas delas.

O que queremos é na verdade propor uma reflexão sobre o amor que nos propõe Jesus, pois a nossa intenção é de abordando o tema, levá-los a buscar o significado que só é possível encontrar nas Escrituras, na prática e no convívio em Cristo (inclusive pontuando a necessidade de integração ao grupo cristão que lhe for mais próximo e interessante).  Algo que o leve ter uma melhor percepção de vida sustentada no amor, na fraternidade, na amizade e em Deus.

Por último clamamos aos que concordam com a visão exposta, ressaltando  que deve ser analisada a luz da Palavra para a correção dos devidos exageros, e para melhor norteá-lo, sem deixar de recorrer ao ministro que lhe assiste: que sejam propagadores do amor, que sejam amigos e que se disponham a intervir positivamente na vida dos que lhe são caros, levando a Palavra até eles, trazendo-os ou propondo para eles um convívio fraterno e saudável junto a comunidade cristã, e até mesmo como um verdadeiro amigo (sem julgar, sem cobrar, sem mostrar-se superior, sem apontar soluções ou fórmulas, de forma abnegada e despojada, com a compreensão pautada pelo amor sincero e humilde) mostrar que há riscos em seus caminhos e que há caminhos que podem se constituir em uma construção verdadeira de vida e de amor.

Ao contrário do que muitos pensam é um gesto de verdadeiro amor: cuidar, zelar, compreender, mas também levar conhecimento da Palavra e sobre Jesus aos que amamos e temos por amigo, sem num entanto perder o respeito pela sua individualidade e opção.

Jesus os ilumine na grande tarefa de ser um verdadeiro amigo!