Comentando a linda mensagem do Alexandre Oliveira

Primeiramente quero deixar um apelo, se você é capaz de perceber a amplitude de uma mensagem tão linda quanto a que foi apresentada pelo Alexandre e deseja que o trabalho realizado por pessoas como ele prospere, ajude da forma que puder e que lhe inspirar o Espírito Santo para que este trabalho de evangelização se multiplique, acesse o portal da Canção Nova e colabore com a manutenção de uma obra tão bonita. Muito Obrigado!

Não há necessidade de comentar algo tão verdadeiro e lindo quanto o que foi postado, mas vamos nos atrever, respeitando é claro o fato das palavras escritas pelo Alexandre serem abençoadas e inspiradas pelo Espírito Santo, a quem pedimos que permita fazer-se mais rica a mensagem.


Não está no texto algo que o Alexandre falou ao vivo, e que a título de ilustração foi bem, pois direciona nossa visão que focava-se no gesto de misericórdia de JESUS para levar-nos a compreender alguns dos sentimentos menores que são capazes de ofuscar o amor, e que precisamos afastar para que possamos amar e ser amado.   Mesmo que a princípio pareça ingênua (a ilustração que já tínhamos ouvido antes não necessariamente com a mesma riqueza de apresentação feita pelo Alexandre), serviu bem para complementar a mensagem bíblica que nos dirigiu. 

Em sua falação Alexandre contou uma pequena fábula que vamos tentar reproduzir como possível (não com as palavras exatas, pois não nos foi possível, tentando transmitir o pensamento) e de alguma forma enriquecê-la (grifaremos em azul, o que acrescentamos).  Contou Alexandre:

- Havia uma ilha na qual morava o AMOR, e lá este era feliz e sentia-se seguro e pleno naquele pedaço de terra  (bem ao modo que nos sentimos quando as coisas estão bem e sem provações, ou no início quando a chama arde mais forte).

- Continuou ele a dizer: Certo dia a maré começou  a subir e a ameaçar a ilha do AMOR, e rapidamente começou a inundar tudo, (a exemplo do que nos acontece quando "repentinamente" nos vemos em dificuldades, e o amor que sentimos tende a se transformar em sentimentos menores, medo, angustia, dor, etc.).

- O AMOR progressivamente é envolvido pelas águas que tendem a afogá-lo, e entra em desespero!  Assim também é o que muitos vivem, ao perceber que um grande volume de acontecimentos ruins lhe tira a esperança, e o privam da grandeza do sentimento de amar e sentir-se amado.

- Já tomado pelo medo e esperando alguém que o venha resgatar, o AMOR ver se aproximar da ilha um barco, que não era pequeno (digamos uma lancha a motor), pilotada pelo EGOÍSMO.  O AMOR grita e pede socorro, o EGOÍSMO o ouve mas responde enfaticamente: no meu barco não há espaço para mais ninguém! Não é porque seja pequeno é tão somente por este servir apenas para mim, ignora pois o AMOR e segue em frente."  Assim fazem aqueles que mesmo próximos de alguém são incapazes de um gesto (por menor que seja) se não for em prol de si mesmo,  do que considera essencial a sua vidinha e a uma felicidade sem partilhas, e deixam o amor morrer por só enxergarem apenas o que lhes interessam.

- "O AMOR ainda mais pressionado pelas águas e pela ausência de ajuda, percebe que se aproxima um outro barco, este vem conduzido pela VAIDADE.  E o AMOR grita em desespero me ajude!  A VAIDADE, indiferente e preocupada com os aspectos pessoais e externos, sua aparência e beleza, diz ao AMOR: de forma alguma, no estado em que você está vai molhar tudo aqui e estragar meu barco, não posso fazer nada por você e segue admirando sua própria imagem.   Quando a vaidade guia a nossa vida, não há espaço para o amor, há sempre a necessidade de usar nosso tempo em favor de nós mesmos e de alguns afins; de nossa satisfação pessoal; do que significamos para o meio onde o valor é a aparência e a superficialidade, onde achamos que somos exaltados e sempre estamos em evidência; somos incapazes de ir além da nossa imagem. 

- Ainda mais desesperado o AMOR já está quase que totalmente submerso, mas ver ainda um outro barco se aproximar, faz um esforço adicional e pede socorro, no barco que lentamente se move vai a TRISTEZA, perdida em suas próprias aflições mal percebe o AMOR, e sem o menor esforço ainda lhe diz:  Por que devo eu te ajudar? Já tenho eu muitas dificuldades, afinal não é só você que tem aflições e complementa: cuide você de seus problemas!  Dá um suspiro, baixa a cabeça e segue lentamente!
Quando nos prendemos ao que de ruim nos acontece e nos deixamos levar pela tristeza, não conseguimos resgatar aquele que nos faria viver melhor, o amor que a tudo transforma.  A tristeza é uma mal conselheira e se alimenta de nossa ruína, cresce com as nossas quedas, não deve permanecer junto a nós, mas do que o tempo aceitável (apenas para nos fazer ver melhor o quanto é bom viver sem ela).   

- Já encoberto pelas águas que o afogam, o AMOR nem consegue ver com clareza um barco que se aproxima, submerge e retorna neste  instante ainda ver uma mão estendida antes que afunde por completo a segura, mas por ter engolido muita água perde os sentidos.  Algum tempo depois em terra firme olha e ver um ancião num barco a remar e a se distanciar sem nem esperar agradecimento. Desejo de agradecer o AMOR grita em direção ao barco: quem é você? Qual o seu nome?  Mas o ancião segue remando.  O AMOR olha noutra direção e percebe uma bela senhora, que calmamente lhe fala: Calma! Não se perturbe!  O AMOR lhe diz: aquele senhor me salvou e sequer esperou para eu agradecê-lo, e dizer o quanto estou feliz!  Não sei sequer o nome dele!  E a senhora que se chama SABEDORIA, lhe disse: não se preocupe eu sei o nome dele e vou lhe dizer: aquele bom ancião que lhe salvou, chama-se TEMPO!

A sabedoria nos mostra com serenidade que precisamos do tempo para nos curar, para nos resgatar de tudo o que é ruim e devolver uma vida de amor, grande, intenso, pleno de felicidade.  Jesus acredita em nós e sabe que há um tempo e a forma certa para que sejamos resgatados, o seu amor se faz presente mesmo quando já não acreditamos que há salvação, mesmo quando nos deparamos com aqueles que se prendem nas ciladas do Inimigo, a vaidade e o egoísmo, e deixam que a tristeza entre em suas vidas.

O tempo é necessário para que a obra de JESUS se faça, nela não há lugar para tristeza somente AMOR e VIDA!

Aproveito para relembrar  a vocês uma mensagem recente: O tempo cristaliza a beleza da mensagem

Ame verdadeiramente quem o feriu e o desprezou

Trecho da mensagem do Sorrindo Para Vida de 28.07.2011 na http://www.cancaonova.com/

"O amor permanece num contínuo processo de amadurecimento", ressalta Alexandre

Foto: Maria Andrea/CN

A Palavra meditada hoje está em Lucas 7, 36 – 50

Nesta passagem São Lucas demonstra claramente a expressão da misericórdia do Pai por nós, o evangelista não se preocupa em dar nome àquela mulher, nem foca os pecados cometidos por ela, mas a expressão explícita de seu amor por Jesus.

Se hoje você acordou com um sentimento de não ser amado ou com remorso pelos pecados cometidos, saiba que Deus o amou primeiro e por amor deu Seu único Filho para nos salvar. Que hoje você possa demonstrar explicitamente o seu amor por Deus. São muitas as maneiras de expressá-lo, pode ser por intermédio de uma palavra, um gesto de carinho, uma reconciliação com uma pessoa ou um gesto mais simples.

Escolha hoje para demonstrá-lo, pois pode ser o último dia para fazê-lo. Não se preocupe com os seus pecados, não pare neles, pois Deus perdoará todos eles se você demonstrar o seu amor. Hoje tenha como meta amar verdadeiramente. Amar quem o feriu, quem o maltratou, quem o desprezou. Ame como aquela mulher retratada no Evangelho de hoje amou Jesus.

O amor permanece num contínuo processo de amadurecimento. As tribulações que sofremos são muitas e servem para que esse sentimento se torne cada vez mais forte. Ame a Deus e ao próximo com generosidade.

Hoje é o dia para não deixar que o amor morra, não desistir de amar, não fechar o coração por alguma tribulação vivida. Deixe que o amor transpasse a dor e saia vitorioso.

Alexandre Oliveira

Transcrição e adaptação: Rita Bueno

Missionário da Comunidade Canção Nova

Pregação do Pe. José Antônio

Trecho da pregação de 24.07.2011 do Pe. José Antônio Encontro de Cura Interior - Canção Nova

O Reino dos Céus é como um tesouro

Padre Antônio José

Foto:Maria Andrea/ Fotos CN

Imagine se você tivesse um sonho Deus falando: "O que você quer que Eu lhe dê?" Isso aconteceu com Salomão, e o jovem pediu ao Senhor um coração compreensivo e sabedoria para acertar a direção para fazer a vontade do Senhor. Deus se encantou com o pedido de Salomão. Na sua lista de pedido onde estaria esse pedido? Compreender significa abraçar, envolver com o coração, ter um coração compreensivo não é aceitar sempre o outro, mas envolver o irmão no amor. Precisamos ter este coração sábio para entender e seguir na vontade do Pai.

“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola.”

" Tenha um coração agradecido"

Foto: Elcka Torres/Cancaonova.com

O Reino de Deus não está longe, está perto de você. O Reino de Deus está pertinho de você, mas, como na parábola do Evangelho, você precisa cavar. O homem do Evangelho investiu no que ele encontrou. Hoje se investe muito no que se acaba, mas não há nada melhor para investir do que na vida eterna.

É uma pena quando não somos felizes onde estamos, onde Deus nos plantou, e aí eu falo: reze, clame, invista seu amor e sua fé, para que Deus possa reinar onde você está.

Não desmereça o que Deus lhe deu, nem as pessoas que o Senhor colocou ao seu lado, Ele investiu em nós, investiu em sua família. Não queira lutar com sua família, mas lute pela sua família.

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Padre Antônio José