Com a esperança de que cada brasileiro católico ou não, possa compreender a mensagem proposta pela CNBB, objeto do artigo, sobre uma perspectiva equilibrada e conscientes do papel que tem cada cristão, entendendo que mais do que interesses individuais estão em disputa em meio ao processo eleitoral, o bem da coletividade, da nossa sociedade como um todo, e que se manifestam em ações e frutos palpáveis representados pela possibilidade de mais justiça e menos desigualdades. Onde há sim a necessidade de mudanças, sem que tenham estás que se tornarem uma aposta, um ato desprovido de visão plena e do conjunto dos atores sociais envolvidos, que podem ou não levar a melhorias nos níveis de bem estar sociais, de forma mais ampla e abrangente social e geograficamente, que sem esta percepção e sem o reconhecimento do que de bom já foi construído, há uma possibilidade ainda maior de provocar enormes retrocessos que implicam em mais desigualdades, retornos a níveis de misérias e abandono social que com a graça de Deus ficam menos intensos a medida que prosseguimos nossa jornada como povo e nação, e afetam cada vez menos àqueles que já estiveram esquecidos por muito tempo privados de dignidade e submetidos a situações extremas.
Que Jesus Cristo abençoe à todos em suas ações! E que o povo brasileiro entenda o significado do que nos foi revelado em Mateus 25, e que possa ser refletido e compreendido nos gestos dos nossos governantes, e foi sintetizado nas palavras de Jesus: “tudo o que fizerdes a um destes pequeninos é a mim que o fazeis”.
Que o Espírito Santo de Deus ajude à todos escolher alguém que melhor reflita as palavras de Cristo, que apontam para os que tem compromissos verdadeiros nos gestos feitos em favor dos humildes. Bom 2º turno no dia 26.10.2014
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A seguir reproduzimos a íntegra o texto publicado na Rádio Vaticana, 01.10.2014
Eleições 2014: a responsabilidade do eleitor cristão - Radio Vaticana 01.10.2014
Cidade do Vaticano (RV) – Votar é direito e dever de todo cidadão. E o eleitor cristão, tem uma responsabilidade especial?
De acordo com a mensagem “Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014”, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a escolha dos católicos deve ser iluminada pela fé e pelo amor cristãos, os quais exigem a universalização do acesso às condições necessárias para a vida digna de filhos de Deus.
Citando a Exortação Apostólica do Papa Francisco, a Evangelii Gaudium, os bispos recordam que uma fé autêntica – que nunca é cômoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela.
Nossa fé requer que “todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Ao contrário disso, a CNBB constata que “nossos irmãos têm sido maltratados e muitos, inclusive, perderam e continuam perdendo a vida à espera de serviços públicos. Enquanto isso, outros se corrompem e enriquecem com recursos que deveriam ser destinados a políticas que atendam às necessidades do povo.
Somos chamados a empenhar-nos em viver o evangelho do Reino na esperança de vê-lo antecipado na terra, ainda que sob o signo da Cruz. Isso exige que trabalhemos pela superação dos sofrimentos atrozes vividos por aqueles que são sistematicamente excluídos e que não se veem respeitados em sua dignidade de pessoa humana.
O direito de representar os eleitores, que um candidato conquista nas urnas, tem de ser assumido pelo político como um dever de servir. Ao contrário disso, uma lógica perversa tem pautado a atuação de inúmeros eleitos, desvirtuando a finalidade da própria política que, ao invés de tratar do bem comum, se converte em espaço de conchavos e negociações espúrias”.
Em Roma, o Presidente da CNBB, Card. Raymundo Damasceno Assis, recorda aos ouvintes da Rádio Vaticano que voto não tem preço, tem consequências. Clique acima para ouvir a reportagem completa.
(BF/SP)
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