A Bíblia nos trás lições muito atuais e se suficientemente entendidas, transformam-se em uma grande oportunidade para nos levar a conhecer a verdadeira liberdade, e conhecer a misericórdia de Deus por meio de Jesus.
Assim nos revela cada lição vivida por Israel em sua jornada pelo deserto guiados através de Moisés, que se concretiza como prenúncio do que vai se reproduzir de forma mais ampla e plena através da jornada de Cristo, com o anúncio da Boa Nova aos judeus até sua consumação no calvário em Jerusalém, e posterior divulgação entre os povos do mundo inteiro por meio dos cristãos de todos os tempos.
Quando lemos trechos como os presente em Êxodo 17:2-7, onde o povo que caminhava pelo deserto já conhecedor do poder e da misericórdia de Deus, mas movidos pela fraqueza e pelos desejos, iniciam uma contenda com Moisés e põem-se à provar o seu Criador, quando diziam "dá-nos água para beber", e resmungavam relembrando dos tempos do Egito, como que saudosos de uma vida de escravidão e perdição a qual se habituaram e de alguma forma abraçaram, aprendendo a contentar-se com migalhas e a preferir a esta, em detrimento de sua dignidade e condição de filhos escolhidos por Deus.
Este povo "sedento" e de memória curta, despreza todas as maravilhas feitas em nome de Deus, e coloca-se numa posição de rebeldia e desconfiança, numa contestação não apenas da capacidade de serem conduzidos pelo Senhor, mas do próprio projeto de Deus para Israel, e em sua manifestação de descrença e arrogância, de negação dos sinais realizados, negam a seu verdadeiro Pai.
Êxodo 17:2-7
Então o povo discutiu com Moisés, dizendo: "Dê-nos água para beber", Moisés respondeu: "Por que vocês discutem comigo e colocam Javé à prova?" Mas o povo tinha sede e murmurou contra Moisés, dizendo: "Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, nossos filhos e nossos animais?" Então Moisés clamou a Javé, dizendo: "O que vou fazer com esse povo? Estão quase me apedrejando!" Javé respondeu a Moisés: "Passe à frente do povo e tome com você alguns anciãos de Israel; leve com você a vara com que feriu o ri Nilo; e caminhe. Eu vou esperar você junto à rocha de Horeb. Você baterá na rocha, e dela sairá água para o povo beber". Moisés assim fez na presença dos anciãos de Israel, e deu a esse lugar o nome de Massa e Meriba, por causa da discussão dos filhos de Israel e porque puseram Javé à prova, dizendo: "Javé está no meio de nós, ou não?"
Deus saciou aos que o provavam com rebeldia, dando-lhes água que salva e trás esperança em meio a desolação e a aridez que estendia-se além dos deserto para suas vidas, por meio de sua pouca fé.
Como dissemos, na jornada de Cristo também se sucede o que ocorreu em Massa e Meriba. e o povo que testemunhou a grandeza de Deus bem próxima e no meio deles, por meio de Jesus Cristo, dos seus milagres e do Evangelho que anunciava e à todos ofereceu, como antes também rejeitou o que o conduzia na direção da salvação por entre um deserto de medos, de maldades e promiscuidades, ao qual estavam acostumados.
Este povo ingrato se habituou ao seu estado de vida má, e assim reforçou seus laços com a maldade enquanto escravos que novamente se tornaram, desta feita de sua elite e de Roma, mas também da sua ganância e do próprio pecado ao qual abraçaram, pondo-se desta forma outra vez sujeitos a opressão e a morte, a desesperança e de novo abdicam da condição de escolhidos do Pai, numa posição de abandono à Palavra, e tornam a proferir blasfêmias e zombarias, mas principalmente a questionar Deus não reconhecendo Jesus Cristo como seu salvador. É nítida a estupidez deste povo, quando lemos à respeito dos muitos que mesmo antes ao serem confrontados com a verdade e com o divino, ainda assim descreram perseguiram e disseram a seu salvador, "se és o filho de Deus, salva a ti mesmo!" e quando por suas ações e pouca fé agiram como loucos ferindo a rocha, o corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, revivendo o que fizeram seus antepassados, novamente negando ao Pai, promovendo sua opção pela morte do filho divino.
Este povo ingrato se habituou ao seu estado de vida má, e assim reforçou seus laços com a maldade enquanto escravos que novamente se tornaram, desta feita de sua elite e de Roma, mas também da sua ganância e do próprio pecado ao qual abraçaram, pondo-se desta forma outra vez sujeitos a opressão e a morte, a desesperança e de novo abdicam da condição de escolhidos do Pai, numa posição de abandono à Palavra, e tornam a proferir blasfêmias e zombarias, mas principalmente a questionar Deus não reconhecendo Jesus Cristo como seu salvador. É nítida a estupidez deste povo, quando lemos à respeito dos muitos que mesmo antes ao serem confrontados com a verdade e com o divino, ainda assim descreram perseguiram e disseram a seu salvador, "se és o filho de Deus, salva a ti mesmo!" e quando por suas ações e pouca fé agiram como loucos ferindo a rocha, o corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, revivendo o que fizeram seus antepassados, novamente negando ao Pai, promovendo sua opção pela morte do filho divino.
Lucas 23:33-37
Quando chegaram ao chamado "lugar da Caveira", aí crucificaram Jesus e aos criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. E Jesus dizia: "Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo!" Depois repartiram a roupa de Jesus, fazendo sorteio. O povo permanecia aí, olhando. Os chefes, porém, zombavam de Jesus, dizendo: "A outros ele salvou. Que salve a si mesmo, se é de fato o Messias de Deus, o Escolhido!" Os soldados também caçoavam dele. Aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre e diziam: "Se tu és o rei dos judeus, salva a ti mesmo!"
João 19:33-35
E se se aproximaram de Jesus. Vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas, mas um soldado lhe atravessou o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água.
E aquele que viu dá testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. E ele sabe que diz a verdade, para que também vocês acreditem.
Mas a resposta de Deus se fez ver ainda maior em todos os sentidos, por meio da morte de seu filho unigênito Ele manifestou grandiosamente sua misericórdia, e com água e sangue que da rocha emanou, deu-nos definitivamente a água que a tudo sacia e trás o perdão e os meios para nossa salvação, para nos retirar de vez dos nossos desertos de pecado e maldades, através do Espírito Santo que primeiramente vem a nós por meio de Cristo e em outro momento por suas testemunhas, os apóstolos e pastores, que até hoje nos são enviados para continuar a nos conduzir ao projeto do Pai através do Evangelho de Jesus.
Hoje é preciso lembrar destas passagens bíblicas e clamar por uma reflexão entre nós, pela conversão dos que ao invés de escolher a fé a medida que vêem e são mostrados os sinais de Deus, optam por resmungar e contestar sua misericórdia e amor por nós, preferindo se contentar com as migalhas que diariamente são oferecidas pelos opressores, como formas de satisfação por meio de uma felicidade temporária e frágil, incapazes que se mostram de acreditar no projeto de Deus e vencer os desertos.
Não continuemos como rebeldes a preferir o Egito, e a esquecer da jornada que Jesus nos revela e por ela nos guia para superar os desertos de nossas vidas, através de suas palavras e dos que preparou como seus discípulos desde sua vinda a terra
Não rejeitemos também esta que foi a presença mais próxima de Deus, um Deus que se fez homem e que nos ama, para permanecermos e optarmos por estar apegados a uma sede prazer, de vícios, de poder e ganância, e tudo o que nos escraviza por meio do pecado, que nos faz continuar sedentos e no deserto, nos levando a provar e descrer de Deus, abandonando a fé e a caminhada que já foi feita ao lado de Jesus rumo à salvação que nos é oferecida continuamente.