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O que nos inspirou a criar este espaço foi resumido pelas palavras de JESUS em João 12:46 à 50, e foi também nossa primeira postagem. Espero que possamos cumprir o propósito desta obra, que é: levar a palavra e a verdade ao alcance de todos, e poder propiciar um espaço destinado à paz, à caridade, ao conforto e ao convívio dos cristãos. Segundo a URLmétrica estamos na posição 605.892 (antes 599.772º há 5 anos) no ranking do Brasil, entre vários milhões de sites existentes! Mas segundo o Google, são 1.113 visitas no mês passado. Obrigado aos mais de 59,2 mil visitantes nos 8 anos e 8 meses, numa média de 569 acessos por mês. Obrigado Jesus!
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A grandiosidade de DEUS

A grandiosidade de DEUS
Via láctea, presente divino

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Incompreensão e egoísmo andam de mãos dadas

Eu sinto que uma das coisas mais negativas e difíceis em muitos dos relacionamentos atuais, é a presença de duas péssimas companhias, quase que inseparáveis, são elas a incompreensão e o egoísmo, que dentre outras coisas tornam os relacionamentos cada vez mais difíceis de terem um final feliz e duradouro, por fazer as pessoas perderem a capacidade de perdoar, e também de entenderem os seus sentimentos e necessidades,  e sobre tudo os do outro.

O triste é saber que estes são em geral são sintomas de uma doença da alma, algo que indica uma grande barreira em quem os manifesta, que pode ser criada por muitos ou intensos momentos de desafeto, desamor e até de abandono.

Fica no caráter do indivíduo a marca de uma ausência do amor, que é justamente aquilo que nos torna mais acessíveis as pessoas com as quais um dia convivemos ou nos relacionamos.

Sobram mágoas e feridas que as transformam, quando a partir de então se resguardam de uma forma tão ruim, que culmina em uma supervalorização pessoal e destrutiva, inflando seu ego, tornando-o incapaz de perceber outras formas de defesa e afirmação como a partilha do amor, o perdão e a união, ao invés de excessivo e irracional amor próprio.

Mais tristes é perceber que nossa cultura, nossa sociedade e nossos hábitos, em muitos momentos reforçam esta dupla nociva (incompreensão e egoísmo), tratando como saudáveis os excessos que provocam, como por exemplo o individualismo e a falta de respeito para com os sentimentos alheios (algo típico de quem cultua seu ego).  Ou também rotulando os que não partilham dos princípios da auto-suficiência, do pensamento de bastar-se em si mesmo, e por-se acima de tudo e todos, como sujeitos bobos, ridículos ou alienados.

É comum para os egocêntricos, a incapacidade de compreender os seus parceiros, as pessoas íntimas, os amigos e colegas com os quais convivem, levando a problemas de relacionamentos, conflitos e gestos repetitivos de desamor, dos quais um dia foram também alvos ou tiveram um contato próximo, não importando o que possam causar aos demais, e até a si (mesmo que acreditem estar se poupando, ou se colocando acima destes).

Com esta visão distorcida e auto-centrista, não percebem que causam mas mal e dor do que poderiam em outra circunstância, tornam a vida bem menos prazerosa a todos com os quais se relacionam, do que se num dado momento buscassem o equilíbrio nas ações, nos sentimentos e na forma de se relacionar com as pessoas, numa atitude mais cristã.

Percebemos que agrava-se cada vez mais a sua ocorrência e os efeitos replicam-se entre as pessoas, por configura-se em algo tido por comum em nossa sociedade, no fundo por estes agrupamentos sociais tornarem-se cada vez mais avessos aos valores cristãos, e apegarem-se ao materialismo e ao mundano, refutando o bem que deveria existir em nós.  Onde em alguns momentos a incompreensão, é posta com outros títulos, tais como força, caráter; enquanto o egoísmo, um mal em si mesmo, é até alimentado como necessário a vitória pessoal, ou a nossa sobrevivência.

Como dissemos estes indicam uma doença na alma, um mal, um pecado em nós, e os que sofrem nem sempre conseguem enxergar em si a sua presença, o que dificulta sua compreensão, distanciando-nos da cura necessária, e uma vez que são de alguma forma reforçados pelo pensamento coletivo, encontra campo fértil para minar os relacionamentos e corroer nossas estruturas.

Se este mal está na alma, a cura passa por tratar a alma, num processo de cura e libertação oferecido através do amor de Jesus, com a intervenção do Espírito Santo.  Algo impensável para muitos, mas real e eficiente, que ajuda a identificar as causas e as fraquezas, promover o equilíbrio e um auto-conhecimento que contribuem para mudanças positivas, concretas e harmônicas através dos ensinamentos e do amor de Cristo. Levando-nos a partilha, ao perdão e a compreensão, ao amor e ao fortalecimento da fraternidade e de nossas relações.


Romanos 7:18-20


Sei que o bem não mora em mim, isto é, nos meus instintos egoístas. O querer o bem está em mim, mas não sou capaz de fazê-lo.
Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, não sou eu que o faço, mas é o pecado que mora em mim. 

Romanos 8:5-8


Os que vivem segundo os instintos egoístas inclinam-se para os instintos egoístas; mas os que vivem segundo o Espírito inclinam-se para aquilo que é próprio do Espírito.  Os desejos dos instintos egoístas levam à morte; enquanto os desejos do Espírito levam para a vida e a paz.
De fato, os desejos dos instintos egoístas estão em revolta contra Deus, porque não se submetem à lei de Deus; e nem mesmo o podem,  porque os que vivem segundo os instintos egoístas não podem agradar a Deus.



  

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Reconstrua sua família em Deus - Canção Nova 14.01


Reproduzido do portal da  Canção Nova

Reconstrua sua família em Deus
 
O homem que constrói sua casa sobre a areia está fadado a vê-la desmoronar com a chegada a ventania e da tempestade.

“Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína” (Mateus 7, 24-27).

"Deus quer salvar você e toda a sua família", assegura monsenhor Jonas


Temos assistido ao triste espetáculo do desmoronamento das nossas casas. São lares confiados a nós por Deus, mas construídos sobre a areia. São famílias construídas na sabedoria do mundo.

Infelizmente, nossos lares deixaram de ser construídos na rocha: não são mais construídos em Deus.

Posso testemunhar a respeito da minha família: a vida dos meus pais foi, desde o começo, muito difícil. Enfrentaram grandes problemas, dificuldades e muita pobreza. Mamãe era filha do terceiro homem mais rico e elegante da cidade, cujo carro era o único da região. Ela o auxiliava nos negócios. Quando papai chegou, era pedreiro, de condição humilde, simples e, devido a isso também, os dois enfrentaram problemas para se casar.

Daí para frente, mamãe passou a viver como se fosse deserdada, pois tinha se casado, contra a vontade do meu avô, com um pedreiro educado de maneira diferente à dela, com modos e comportamentos desiguais. Acostumada com o melhor, minha mãe casou-se e foi morar na roça. Depois, mudaram-se para São Paulo e passaram a morar num porão! Imagine tudo o que aconteceu: decepção, pobreza, dureza do dia a dia.

Meu pai era um homem justo. Desde os sete anos, já trabalhava com seus irmãos no trabalho duro da mata. Carregava, naquelas carroças rústicas e perigosas, grandes toras de madeira. Eram – minha mãe e ele – visivelmente opostos, tendo, então, motivos suficientes para não se entenderem; havia o que se poderia chamar de "incompatibilidade de gênios", mas, graças a Deus, os dois sofreram muito um com o outro e um pelo outro.

Minha mãe poderia largar tudo e voltar para casa do meu avô. Ela sempre cuidou dos negócios do pai; com certeza, meu avô precisaria dela novamente. Caso minha mãe voltasse, meu avô a receberia de braços abertos. Mas, graças a Deus, não desistiram. Lutaram , sofreram, rezaram, pediram, insistiram, teimaram... e construíram um lar.

Que família bonita eles formaram! Eu não tenho outra explicação: sou fruto da imolação de meus pais. Sou um fruto para testemunhar ao mundo que vale a pena perseverar, suportar, amar. O Senhor nos diz, em Sua Palavra, que para haver salvação e ressurreição é preciso haver sangue e muitas lágrimas. Sou fruto do amor sofrido de meu pai e de minha mãe. Tenho um irmão e quatro irmãs que também são frutos desse lar construído na dor. Tenho a certeza de que meus pais construíram a "arca" e nos deixaram a responsabilidade de continuar a construção.

Todos nós somos filhos de lares assim: de pai e de mãe que sofreram para construir. Quem constrói sabe que não existe construção fácil: é suado, dolorido, demorado, porém bem alicerçado.

O Senhor nos chama a deixar a mentalidade que o mundo e a televisão nos têm transmitido para sermos os reconstrutores desta arca de salvação, que é a família, em base sólidas. Não mais construídas na areia, no egoísmo, mas reconstruídas no amor, em Deus. Isso significa doação, entrega, dor...

Não existe ato de amor mais lindo do que gerar, mesmo quando isso nos faz sofrer! O amor é doloroso como o parto!

O Senhor nos convida para sermos os construtores da nossa casa. E Ele próprio nos mostra os meios: a Palavra de Deus, a oração, os mandamentos divinos, o sofrimento acolhido com amor. Uma casa construída sobre a rocha que é Deus.

Nossa geração aplaude os que vivem na infidelidade, no adultério e nos induz a fazer o mesmo. Nossas famílias são violentamente agredidas.

Deus quer salvar você e toda a sua família. Você é o "Noé" que Deus escolheu para reconstruir a "arca" que é a sua casa.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova



(Trecho extraído do livro "Homem e mulher em sintonia" de monsenhor Jonas Abib)