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O que nos inspirou a criar este espaço foi resumido pelas palavras de JESUS em João 12:46 à 50, e foi também nossa primeira postagem. Espero que possamos cumprir o propósito desta obra, que é: levar a palavra e a verdade ao alcance de todos, e poder propiciar um espaço destinado à paz, à caridade, ao conforto e ao convívio dos cristãos. Segundo a URLmétrica estamos na posição 605.892 (antes 599.772º há 5 anos) no ranking do Brasil, entre vários milhões de sites existentes! Mas segundo o Google, são 1.113 visitas no mês passado. Obrigado aos mais de 59,2 mil visitantes nos 8 anos e 8 meses, numa média de 569 acessos por mês. Obrigado Jesus!
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A grandiosidade de DEUS

A grandiosidade de DEUS
Via láctea, presente divino

sábado, 21 de setembro de 2013

Mensagens de amor e humildade

Recentemente o Papa Francisco fez pronunciamentos que para alguns é mais uma surpresa, dada a firmeza de suas palavras.

Para os que esperam profundas mudanças na Igreja eles parecem ser mais um sinal de que Francisco, deverá implementá-las.  Basta ver a repercussão das últimas declarações do Pontífice sobre questões polêmicas como o aborto e a homossexualidade, na qual o Papa pede maior equilíbrio da Igreja.

Papa Francisco
Papa Francisco critica obsessão da Igreja com aborto e casamento gay - Último Segundo 19.09

O Papa disse:

Que a Igreja Católica não deveria permitir que as proibições ao casamento gay, aborto e contracepção dominassem os seus ensinamentos, e que a instituição deveria ser mais acolhedora, com padres que fossem como pastores compreensivos, e não burocratas frios e dogmáticos.

É algo de grande profundidade e sabedoria, e que não vem no intuito de invalidar a compreensão da Igreja sobre os temas, mas levá-la ao equilíbrio e a um avanço nas ações de acolhimento e de aproximação na direção dos que por qualquer circunstância sentem-se distante da possibilidade de estarem acolhidos pela Igreja.  É ter Cristo presente em nossas opções relativamente a estes irmãos conforme nos mostra as Sagradas Escrituras.

Disse Jesus, Mateus 09:12-13:

Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhes: "Não são os que estão bem que precisam de médico, mas sim os doentes.
Ide e aprendei o que significam estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o sacrifício (Os 6,6). Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores."

O Papa Francisco chama a nossa atenção para o papel fundamental da Igreja, estar a serviço de Deus continuamente na difícil tarefa de ajudar, amparar e amar o pecador, acolhê-los para assim aproximá-los de Cristo Jesus, e deixar que estes possam ter sua própria experiência com o Espírito Santo, verdadeiro responsável pela realização das transformações necessárias em cada um destes.

Nós irmãos, o clero e a Igreja como um todo, devemos ser pontes (como já disse o Papa em outras ocasiões) e não muros, não podemos ser obstáculos ainda maiores, que ao invés de aproximar o pecador do Salvador pode até afastá-lo, principalmente se nossos atos e exemplos não estiverem condizentes com a mensagem de Jesus.

Não é algo como ignorar ou legitimar o pecado, mas pelo contrário, é não abandonar o pecador nem permanecer preso ao pecado cometido.

Lembremos que Cristo nos deixou este legado de amor ao próximo, a tarefa de trazer para junto de Deus todo aquele que nele espera a salvação, e não cabe a nós católicos, em especial ao clero e a Igreja, fazer as vezes de acusador, que está sempre pronto a apontar nossos pecados e a cobrar perante ao Senhor.  Isto quem faz é o Inimigo (conforme Apocalipse 12:09-10).

Apocalipse 12:09-10:
Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos.
Eu ouvi no céu uma voz forte que dizia: Agora chegou a salvação, o poder e a realeza de nosso Deus, assim como a autoridade de seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava, dia e noite, diante do nosso Deus. 

Também não cabe a Igreja julgar ou condenar, e o Papa relembra nossa missão maior, ir ao encontro do pecador e não perder muito tempo com formas obcecadas de discussões e embates, que afastam os que poderiam encontrar através da Igreja o seu caminho com Cristo. Eis que isto ele volta a nos falar em outra linda mensagem que reportamos a seguir:

A Igreja cure as feridas e aqueça os corações dos fiéis: Papa Francisco à "La Civiltà Cattolica" - Radio Vaticano 20.09


E como um pastor que busca as ovelhas perdidas, é natural a posição do Papa em defender uma maior presença da Igreja nas redes sociais, é lícito ir ao encontro dos jovens e dos usuários das redes sociais como quem deseja criar canais de diálogos e de condução da mensagem de Cristo, onde quer que estejam as pessoas dispostas a ouvir a mensagem do Salvador.

Papa Francisco defende a participação da Igreja nas redes sociais - Terra 21.09

Nós comungamos das preocupações do Papa Francisco, e nos engajamos junto com outros que também pensam que é necessário estarmos atuantes e prontos a levar a Palavra de Deus também nas mídias. Por isso mantemos iniciativas como estas, e convidamos os irmãos a participarem e também agirem no mesmo intuito.

Que Jesus nos ilumine a todos na tarefa de sermos irmão e verdadeiramente fraternos, em especial com os que estão longe neste momento.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Igreja é uma mãe corajosa, que leva seus filhos ao encontro com Jesus - Papa Franciso - Rádio Vaticano

 Home > Igreja > 2013-09-17 12:41:00
Papa: A Igreja é uma mãe corajosa, que leva seus filhos ao encontro com Jesus




Cidade do Vaticano (RV) - A Igreja tem a coragem de uma mulher que defende seus filhos para levá-los ao encontro com o seu Esposo. Foi o que disse o Papa Francisco na missa nesta manhã na Casa Santa Marta, no Vaticano. O Papa se inspirou no encontro entre Jesus e a viúva de Naim para falar sobre a dimensão da “viuvez” da Igreja, que, disse, caminha ao longo da história buscando o encontro com o Senhor.

Jesus tem a “capacidade de sofrer conosco, de estar perto de nossos sofrimentos e torná-los seus”. Ele - ressaltou o Santo Padre -, “teve uma grande compaixão” por esta mulher viúva, que também tinha perdido o filho. Lendo esta passagem do Evangelho, afirmou Francisco, esta viúva é “um ícone da Igreja, porque também a Igreja, num certo sentido, é viúva”:

O seu Esposo foi embora e Ela caminha na história, esperando encontrá-lo, de encontrar-se com Ele. E Ela será a esposa definitiva. Mas, enquanto isso, Ela – a Igreja – está sozinha! O Senhor não é visível. Há uma certa dimensão de viuvez... Isso me faz pensar na viuvez da Igreja. Esta Igreja corajosa, que defende os filhos, como a viúva que foi ao juiz corrupto para defendê-los, e acabou vencendo. A nossa mãe Igreja é corajosa! Tem a coragem de uma mulher que sabe que seus filhos são seus, e deve defendê-los e levá-los ao encontro com o seu Esposo.
O Papa se deteve sobre algumas figuras de viúvas na Bíblia, em especial sobre a corajosa viúva dos Macabeus, com sete filhos que são martirizados por não renegar a Deus. A Bíblia, frisou, diz que esta mulher que falava com os filhos “no dialeto local, na primeira língua”. E, observou, também a nossa Igreja mãe nos fala em dialeto, na “linguagem da verdadeira ortodoxia que todos nós entendemos, a língua do catecismo”, que “nos dá a força para irmos em frente na luta contra o mal”:

Esta dimensão de viuvez da Igreja, que caminha na história esperando encontrar o seu Esposo.... A nossa mãe Igreja é assim! É uma Igreja que, quando é fiel, sabe chorar. Quando a Igreja não chora, tem algo de errado. Chora pelos seus filhos e reza! Uma Igreja que vai avante e cresce seus filhos, dá a eles a força e os acompanha até a despedida que os deixará nas mãos do seu Esposo e que, no final, ela encontrará. Esta é a nossa mãe Igreja! Eu a vejo nesta viúva que chora. E o que o Senhor diz à Igreja? ‘Não chore. Eu estou com você, a acompanho e a espero lá, nas núpcias do cordeiro. Aquele seu filho que morreu, agora vive!’.

E isso, prosseguiu Francisco, “é o diálogo do Senhor com a Igreja”. Ela “defende os filhos, mas quando vê que os filhos morreram, chora e o Senhor lhe diz: ‘Eu estou com você e seu filho está comigo’”. Assim como Jesus disse ao jovem em Naim para que se levantasse do seu leito de morte, disse o Papa, muitas vezes Jesus pede que façamos o mesmo “quando morremos pelo pecado e pedimos perdão”. Quando Ele nos perdoa, Ele nos restitui à nossa mãe:

A nossa reconciliação com o Senhor não acaba no diálogo com o padre, mas acaba quando Ele nos restitui à nossa mãe. Porque não existe caminho de vida, não existe perdão nem reconciliação fora da mãe Igreja. E assim, vendo esta viúva, me veem todas essas coisas, um pouco desordenadas… Mas vejo nesta viúva a imagem da viuvez da Igreja, que está a caminho para encontrar o seu Esposo. Tenho vontade de pedir ao Senhor a graça de ter sempre confiança nesta ‘mãe’ que nos defende, nos ensina e nos faz crescer.

(SP/BF)



Texto proveniente da página  
do site da Rádio Vaticano