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O que nos inspirou a criar este espaço foi resumido pelas palavras de JESUS em João 12:46 à 50, e foi também nossa primeira postagem. Espero que possamos cumprir o propósito desta obra, que é: levar a palavra e a verdade ao alcance de todos, e poder propiciar um espaço destinado à paz, à caridade, ao conforto e ao convívio dos cristãos. Segundo a URLmétrica estamos na posição 605.892 (antes 599.772º há 5 anos) no ranking do Brasil, entre vários milhões de sites existentes! Mas segundo o Google, são 1.113 visitas no mês passado. Obrigado aos mais de 59,2 mil visitantes nos 8 anos e 8 meses, numa média de 569 acessos por mês. Obrigado Jesus!
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A grandiosidade de DEUS

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Via láctea, presente divino

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Aprender com Jesus, a superar a cultura da morte


Aprender com Jesus, a superar a cultura da morte


Sob todos os aspectos, os ensinamentos de Jesus Cristo são para vida, e para vida eterna!

Aprender com Jesus a superar a cultura da morte, é fazer se realizar em nossas vidas, todas as suas palavras e mensagens que nos transmitiu, pois Ele veio de forma contundente a nos transformar pelo amor e pela vida, e erradicar tudo em contrário, que por nós foi alimentado até sua vinda, e infelizmente, para muitos ainda hoje continuam sendo algo difícil de por em prática.

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Antes de Jesus, os antigos judeus e outros povos, adotavam preceitos que se transformavam em muitos momentos em violência gratuita, injustiças e instrumentos de opressão a serviços de poderosos, déspotas e religiosos de conduta hipócritas, que desprovido de compromisso verdadeiro, onde usavam até Deus, por justificativa para suas ações más.  Ainda que na Palavra estivesse contida a possibilidade de penas capitais, havia também com elas preceitos a pessoas e aos seus líderes, que se adotados e seguidos não necessariamente resultariam em atos tão extremos, e de forma tão banalizada. Na verdade muitos adotavam ao seu critério o que lhe convinha, sem Deus.

Exemplo, na sociedade judaica antiga, guiada pela Tora, era passível de punição com apedrejamento até a morte, a mulher que cometia adultério se fosse flagrada no ato (Levítico 20:10; Deuteronômio 22:20), mas a Lei de Deus, não era adequadamente compreendida ou cumprida se visto apenas os trechos fora do contexto e da época, ou de maneira desagregada do propósito maior, justiça e vida,  e fidelidade ao Pai, uma vez que para aplicar uma pena como esta, também os “julgadores” deveriam está “puros”, serem justos como pressuposto, algo como não ser pecador aquele que se coloca como “julgador”, não ser parcial (pois não raramente apenas as mulheres eram punidas), para assim sendo não tornar ilegítima a pena determinada segundo as Leis de Moisés. O que resultou em outros entendimentos, como se ver depois na traição de Davi (onde o próprio Deus julga, e o perdoa), em II Samuel 12:09 e em Ezequiel 43:45. Algo que Jesus Cristo torna claro, com a misericórdia agindo em plenitude diante da perversão humana (Lucas 16:15-18, João 8:3-11).

Êxodo 20:14
Não cometerás adultério.

Levítico 20:10
Se um homem cometer adultério com uma mulher casada, com a mulher de seu próximo, o homem e a mulher adúltera serão punidos de morte.

Deuteronômio 22:20
Se se encontrar um homem dormindo com uma mulher casada, todos os dois deverão morrer: o homem que dormiu com a mulher, e esta da mesma forma. Assim, tirarás o mal do meio de ti.


II Samuel 12:09
Por que desprezaste o Senhor, fazendo o que é mau aos seus olhos? Feriste com a espada Urias, o hiteu, para fazer de sua mulher a tua esposa, e o fizeste perecer pela espada dos amonitas.

II Samuel 12:09
Davi disse a Natã: Pequei contra o Senhor. Natã respondeu-lhe: O Senhor perdoa o teu pecado; não morrerás.

Ezequiel 43:45
 
Os justos, porém, vão julgá-las, como se faz com as adúlteras, e com aquelas que derramam sangue, porque são, de fato, adúlteras; suas mãos estão manchadas de sangue.


Mateus 19:3-9
Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez,
E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?
Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?
Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.


Lucas 16:15-18
Jesus disse-lhes: Vós procurais parecer justos aos olhos dos homens, mas Deus vos conhece os corações; pois o que é elevado aos olhos dos homens é abominável aos olhos de Deus.
A lei e os profetas duraram até João. Desde então é anunciado o Reino de Deus, e cada um faz violência para aí entrar.
Mais facilmente, porém, passará o céu e a terra do que se perderá uma só letra da lei.
Todo o que abandonar sua mulher e casar com outra, comete adultério; e quem se casar com a mulher rejeitada, comete adultério também.


João 8:3-11
Os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher que fora apanhada em adultério.
Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em adultério.
Moisés mandou-nos na lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes tu a isso?
Perguntavam-lhe isso, a fim de pô-lo à prova e poderem acusá-lo. Jesus, porém, se inclinou para a frente e escrevia com o dedo na terra.
Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra.
Inclinando-se novamente, escrevia na terra.
A essas palavras, sentindo-se acusados pela sua própria consciência, eles se foram retirando um por um, até o último, a começar pelos mais idosos, de sorte que Jesus ficou sozinho, com a mulher diante dele.
Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?
Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar.
Falou-lhes outra vez Jesus: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.

Os trechos da Bíblia ou o exemplo que usamos para ilustrar, poderiam sim ser outros, mas sem dúvida igualmente válidos, pois a verdade contida neles é consistente e única.

Como frisa Cristo, a dureza das leis dadas a Moisés, era em face da dureza dos corações dos homens, que até então mantinham pouca e efetiva relação com Deus, e assim precisavam ser educados e disciplinados, até que com o tempo e dedicação, se tornassem aptos a compreender a profundidade desta relação e da vontade de Deus, manifestada claramente com e após Jesus Cristo. Quando então nos é proposta uma nova forma de enxerga o Pai, pelo amor e pela misericórdia, numa nova forma de conduzir os destinos, por meio da cultura da vida, e com objetivo a vida plena, basta constatar em alguns trechos do Novo Testamento (Mateus 19:3-9; e Lucas 16:15-18).

Lucas 11:51
Desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi assassinado entre o altar e o templo. Sim, declaro-vos que se pedirá conta disso a esta geração!

Ratificando esta nova percepção, onde não se justifica a nossa disposição em ser “instrumento” punitivo, ou agir como hipócritas e numa falsa moral, decretar sobre outros penas cruéis, sejam nossos desafetos, ou aos que contrapõem-se a interesses dos “poderosos de ocasião”, é por isso que ocorre o próprio sacrifício de Jesus Cristo, morto cruelmente na cruz após um julgamento injusto, onde judeus, Sinédrio (a cúpula religiosa judaica, supostos servidores de Deus), e dominadores romanos, cada qual por seus próprios interesses e convicções, o sentenciaram a uma pena degradante e capital, não tão diferentes do que ocorreu com João Batista (morto a mando do pervertido Herodes Antipas, por razões mesquinhas), ou ao profeta Zacarias morto entre o altar e o santuário (conforme Lucas 11:51). 

João 10:9-11
Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem.
O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância.
Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas.

O sacrifício de Cristo, inocente assim como muitos outros ao longo da história, condenados as mais diversas penas, muitas das quais duras e apenas para que uns poucos mantenham privilégios, ou suas convicções de pensamentos e sociedades, não pode continuar a ser desprezado enquanto grande lição para humanidade, especialmente pelos que se dizem seus seguidores, e ao longo do tempo (nas cruzadas, nas guerras cristãs da idade média, promovidas pelas igrejas, ou em nossos tempos como no extermínio de irmãos em guetos e favelas, etc.), e por diversos motivos e pretextos, que não são para vida, mas contrariamente aos seus exemplos e ensinamentos, nos levam todos também a situações difíceis, por vezes mentirosas e falsas, a escolhas que alimentam ainda culturas de morte, semelhantes a antes de sua vinda, e igualmente sem propósitos verdadeiros ou justos, pois como nos disse Ele: “eu vim para que todos tenham vida e para que a tenham em abundância”.

Por estas razões, nós cristãos devemos repudiar e combater todo discurso e ideia, que nos remeta a injustiças, ódio e violências, ainda que com aparência legal, mas que ferem e trazem dores a quem minimamente possa um dia ser considerado inocente, e não devemos reforçar ou propagar ira e cultura de morte,  que possam nos apresentar a pretexto de, por ordem nas coisas, ou limpar nossa sociedade, pois no fundo não passam de maldades travestidas, de injustiças e crimes egoístas e mesquinhos, ou vinganças que não edificam a sociedade, nem conduzem a vida aqui ou na eternidade com Deus.

Não a todos que propagam a morte, a injustiça e a intolerância, e semeiam entre nós divisões, ou nos separam definitivamente de Cristo e de Deus! Quem não age segundo este prisma, segundo a verdade, não dá bom testemunho de vida cristã!