Costumeiramente um segmento da mídia nacional tem por objetivo desqualificar as opções religiosas cristãs, no caso de nós que somos católicos há uma razão bem clara, minar a nossa convicção religiosa e a fé, e desta forma enfraquecer a Igreja para abrir espaço para as aberrações que patrocinam e que sustentam-se na base tríplice de toda a maldade (o poder pelo poder, a riqueza sem partilha, e o prazer a qualquer custo e sem limites), seja direcionando acusações e imputações nem sempre verdadeiras a toda a Igreja, seja a parte do clero ou até mesmo ao seu pastor aqui na terra.
Não estamos dizendo que não há erros (pecados) pelos quais toda a Igreja sofre, com abominações e faltas daqueles que no clero ou fora dele, escandalizam, e nos envergonham com suas ações e fraquezas. No entanto somos cerca de 3 milhões de fies no mundo (alguns apenas declarados), a maioria contudo, atuando em prol da justiça e da verdade, do amor e da fraternidade, de várias formas e dentro de seus limites e atribuições, fatos que não são objeto de destaque nas mesmas mídias que procuram desqualificar a Igreja e os Evangelhos.
Estes no entanto desprezam ou desconhece os evangelhos, para os quais nossas faltas são previstas e justamente tratadas, como bem disse o apóstolo Paulo em algumas de suas cartas, ou foi dito pelos evangelistas.
Marcos 9:42
E se alguém escandalizar um destes pequeninos que acreditam, seria melhor que ele fosse jogado ao mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço.
Paulo em II Coríntios 6,3 também alertou-nos para outra forma de escândalo, aquela que vem dos atos dos que exercem o ministério, àqueles que estão dentre nós cristãos, e advertiu-nos para evitá-las para que não fosse censurada a palavra e o ministério que exercemos.
Ciente de que somos como diz a Igreja, que somos santos e pecadores, e como disse Paulo que respondemos também pelos erros de alguns membros da Igreja (pois somos parte de um corpo, um membro, que se adoece, atinge todo o corpo). Também disse Paulo que fazemos não o que desejamos, mas por força do pecado que reside em nós, muitas vezes o que não queremos e sabemos não ser correto, sem que isto nos exima de qualquer culpa, mas que evidencia a nossa fraqueza e a necessidade ainda maior de procurar a Palavra de Deus.
II Coríntios 6,3
De nossa parte, evitamos dar qualquer motivo de escândalo, para que o nosso ministério não seja criticado.
Temos plena consciência de que há muitos que se beneficiam de uma sociedade sem fé e religião, o nosso guia maior e perpétuo, Jesus Cristo, quando esteve no mundo apontou para a necessidade de sermos fies a Palavra e enfrentarmos sacrifícios, este é um dos significados da cruz ofertada a Jesus e que por sua opção de amor maior, nos redimiu. Sua mensagem é salvífica, mas não é a que os poderosos desejam ver posta em prática.
O que interessa aos poderosos é o poder, a riqueza e os prazeres que isto proporciona, e vendem a ideia à todos, de que o prazer é o fim maior, que a felicidade é objeto de consumo encontrada nas bebidas, nas drogas, nos objetos de ostentação (roupas, jóias, modas, produtos de última tecnologia, etc.), no sexo fácil e irresponsável (leva a filhos indesejados, abortos, doenças, promiscuidades, adultérios, crimes, etc.), que dinheiro trás felicidade (concentrando-o e vivendo como escravo dele), e que para ter poder é preciso desvencilhar-se de valores, tidos por conservadores e antiquado, e que tudo vale para ter poder e riquezas.
As pessoas que vivem em função de uma felicidade material, perdem-na com a finitude destes objetos, desconhecem sacrifícios e vivem um enorme vazio. Quem não partilha e vive pela riqueza, morre por ela, o mesmo ocorre para quem idolatra o poder, são destruídos por ele, não antes de promoverem este ciclo e levarem mal a muitos nas esferas onde estão. Algo que nós cristão combatemos e devemos sempre buscar levar a luz de Cristo sobre perspectivas tão tenebrosas.
Muitas das ações de grupos e instituições, que possam parecer ingênuas e isoladas e repercutidas por desavisados, nada mas são que projetos de transformação das pessoas e das sociedades, em um grande universo de adeptos a suas ideologias e modos nocivos de vida, baseada no consumo, e na apropriação de bens e riquezas por poucos, e postas a disposição de interesses egoístas e mesquinhos.
Que Jesus faça a todos enxergarem o significado do amor e do sacrifício.
Eis a Igreja que muitos não conhecem ou não divulgam, a Igreja dos servos de Deus e dos mártires:
Madre Tereza protetora dos pobres (Índia em especial); Irmã Dulce caridade cristã e hospitais (Bahia); Dom Hélder defesa dos pobres e da justiça; João Paulo II defendeu trabalhadores poloneses da perseguição comunista e promoveu o diálogo com outras religiões (dentre outros feitos); algumas das ações do Papa Bento XVI fortaleceu dogmas, reforça a vocação da igreja e segue o diálogo, mas tivemos muitos outros exemplos como os de Franz Castro (advogado católico morto em 1981 ao mediar uma rebelião de presos em SP, com reconhecimento pela Igreja).
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Irmã Dulce com enfermos |
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Irmã Dulce com uma criança |
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Madre Tereza com bêbe |
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Dom Helder e Papa João Paulo II |
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João Paulo II - Encontro Mundial da Paz 1986 |
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Bento XVI e religiosos |
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Dr. Franz Castro antes de ser morto numa mediação em SP 1981 |
Enquanto isto cristãos (em especial católicos), são perseguidos e mortos em várias partes do mundo (a exemplo do Egito, Colômbia, Nigéria, etc. ), por conta da intolerância e da ausência da fraternidade e do amor entre os povos e nas nações. As imagens são um exemplo desta maldade e violência contra os cristãos.
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Muçulmanos no Egito atacam cristãos |
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Cristão católicos queimados na Nigéria |
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Cristão católicos mortos na Nigéria |
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Igreja na Nigéria destruída após ataques |
Mateus 10:22
Vocês serão odiados de todos, por causa de meu nome. Mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.
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