Com os olhos em Cristo

A irracionalidade de muitos de nós homens e mulheres, nos fazem por limites a capacidade de ver o além da nossa visão humana, de pensar e agir sob a ótica do que é maior que nós.

Em decorrência de nossas predisposições, cultura e conforto, achamos que o mundo e as coisas que nos cercam estão restritos aos limites do que compreendemos e decidimos aceitar como real, isso caracteriza nossa existência como seres especiais, mas presos a circunstâncias, sentimentos e impressões não muito desejáveis como a arrogância, a prepotência e a vaidade, que nos transformam em menores do que podemos ser, ao contrário do que pensam os que são cheios de si.

Contudo há uma contradição em nós mesmos que persiste em nos lembrar e fazer perceber coisas e seres invisíveis e imateriais como presentes, às vezes postas como uma sensibilidade ou sentido puramente maior mas não entendido, que alguns tentam situar e conformar dentro dos limites do desconhecimento atual mas ainda possíveis de explicação racional, na linha de uma dotação intelectual maior e não compreendida e de segredos da mente humana a desvendar. Em parte um engano ou engodo, que restringe-nos a uma interpretação confortável, e “normal”, onde a possibilidade de criar e enxergar o que outros não veem eleva-nos no máximo a condição de visionários, ou de pessoas de iniciativa e instintos criativos, precursores dos avanços humanos.

Na verdade esta visão turva e pensamento de poder sustentado no material e racional, fazem estragos a nossa possibilidade de enxergar além do visível e de nos transformar de fato em seres dotados de diferenças positivas, excepcionais de graças e capacidades além dos limites ou imaginável, que não estão restritas a alguns e por meios de instrumentos, pensamentos e crenças sinceras e verdadeiras, por meio da fé, podem nos levar a uma harmonia com a palavra, a mensagem e a vida segundo os princípios de Jesus Cristo, e possibilitar abrir nossos corações e mentes ao que acontece em nosso redor e não vemos com os olhos, a perceber de outra forma mais concreta e ampla, a vida, o universo, as pessoas e seres, os sentimentos e as dimensões que não tocamos.

Com o coração e as mentes abertos, iluminados pela fé e de olho em Jesus Cristo, aprendemos e conhecemos, recebemos e exercitamos, graças, “poderes e dons” que nos permitem ver além do agora e das situações, sentir profundamente e entender o que ainda não compreendíamos e não conhecíamos bem. Algo que está disponível à todos, como as ferramentas que hora usamos para comunicar, transmitir, enxergar ou ver o invisível, e nos levar mais longe e a outras realidades como, com o auxílio do rádio ou TV, fruto da mente humana que rompeu limites do visível e real.

Pensando assim, aproveitamos para pedir que ponderem e vejam que além de nós há um mundo desconhecido por muitos e para muitos, que nos remetem a situações e experiências extraordinárias, e que por meio das verdades cristãs e do amor e presença de Jesus em nossas vidas, nos é revelado e dado a conhecer e entender, com mudanças e resultados incríveis mesmo no nosso modo de agir e viver, entender, conviver e respeitar, que não podemos desprezar ou privar-nos de experimentar.

Talvez se olhassemos a vida sobre o primas de Cristo e do que expomos, todos pudessemos evitar erros e males decorrentes de escolhas “racionais” que não contemplam a grandiosidade da vida e da nossa existência, algo que em si nos faz sim diferentes, e é verdadeiramente especial em nós humanos.

Aproveitamos, para lamentar a decisão do STF, que usa a praticidade e objetividade, o racionalismo incapaz de entender o milagre que é a vida, e transforma fetos até 3 meses de gestação em coisas, e algo descartável e indigno de receber o cuidado e proteção que cabe a uma pessoa, a uma vida.

Deus nos ajude e faça compreender o que há em mensagens como em Hebreus 11:1, de uma intensidade e significado tal, que ainda é capaz de sintetizar a fé e as capacidades delas advindas de uma intimidade com Jesus, quando mantemos o olhar em seus ensinamentos, gestos e em sua vida..

A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, é um meio de conhecer realidades que não se vêem