O amor supera as decepções.

Nos momentos em que nos deixamos surpreender por algo que não nos faz bem, e que nós esquecemos de uma regrinha simples da vida, que diz respeito a não esperar demais do outro, ou melhor, não criar expectativas e antecipar impressões sobre alguém ou algo em especial.  

Justo naqueles instantes onde somos forçados a pensar e refletir sobre decepções, algumas perdas, tristezas e dores, que podem e geralmente são causadas por pessoas e situações, que no fundo representam a projeção de nossos desejos e carências em alguém ou algo externo a nós e que tantas vezes nos abatem sobre maneira.  

Devemos nos esforçar, para por alguns instantes zerar nossos pensamentos, parar tudo, e por diante de nós a oportunidade de num reflexão profunda e íntima, que permita surgir em nosso coração uma força restauradora que emana de Jesus Cristo, e que vem do mais profundo de nós, de nossa alma, que guarda e preserva laços tão fortes com o Pai, com seu amor misericordioso, capaz de nos fazer compreender tudo que nos oprime e derruba, sobre uma perspectiva melhor e renovadora, sincera e pura, e que nos leva a crer e perceber que:

A melhor coisa da vida, é saber que Deus está presente e que seu amor e sua sabedoria está acima de nós, dos nossos desejos, dos nossos erros e do que imaginamos para o futuro.

Por isso Ele é capaz de acreditar muito mais em nós, do que nós mesmos, e mesmo não sendo surpreendido por nós e nossas ações, nos permite pensar que ainda podemos mudar e ser melhor, isso para quem se deixa tocar por Jesus, é razão suficiente para transformar nossas vidas, formas de ver e compreender tudo, inclusive Deus.

Que bom, que em Deus o tempo não representa um problema e que ele concorre para o nosso bem.

Fica mais fácil superar o que o tempo apaga e cura, seja dor, decepção ou erro, e  assim nos entregar ao que é perene, com fé, esperança e amor, como nos disse Paulo em I Coríntios 13. 

Reflitam esta passagem bíblica capaz de sintetizar tudo, fiquem na paz de Cristo!

I Coríntios 13:1-13

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei.

Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.

Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;

quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.

Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.

Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma com que sou plenamente conhecido.

Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.