Quando alguém está doente, mesmo que em estado terminal, procura um médico, busca seguir um tratamento, e não raras vezes conforto entre os seus, partilhando, dividindo suas dores, emoções e sentimentos. Mesmo que não obtenha a sua cura, isto é bom para quem esta doente, e também para os que estão a sua volta, pois puderam através da partilha e da presença fazer algo para amenizar o sofrimento daquela pessoa, um grande gesto de amor.
Quando nós estamos mal, confusos, com a alma pesada e com dificuldades de toda a sorte que nos cercam, em geral buscamos auxílio junto a quem esta próximo ou pode nos compreender melhor, e os que são cristãos buscam conforto na Palavra de Deus, nas orações, na Igreja, ou entregando-se ao amor de Jesus e confiando na ação do Espírito Santo. O que é bom, pois alimenta em nós a esperança de encontrarmos a paz necessária, assim como a forma de reverter a situação em que estamos. Mesmo que não tenhamos a solução dos problemas, a sensação de conforto em si já é algo formidável e valioso, com poder de recuperar nossa autoestima.
Nós agimos geralmente desta forma, em razão da importância que damos as nossas vidas, ou ao nosso bem estar espiritual e emocional, o que é bom e justo.
Epifania do amor - Canção Nova |
Mas quando um relacionamento não vai bem, por que em geral as pessoas tendem a desistir deste e das outras pessoas envolvidas, e muitas vezes procuram substituí-las, abandonando a relação atual e buscando novas relações com outras pessoas?
Mesmo entre alguns dos cristãos, por que é mais fácil por fim as relações, do que acreditar nas transformações necessárias e contribuir para que elas aconteçam, ao menos seguindo o que está na Palavra, perdoando, perdoando, e dando oportunidade ao amor verdadeiro, no qual Jesus é refletido na transformações que vivenciamos?
As razões são muitas, mas entre elas estarão presentes uma grande dose de incompreensão e egoísmo, muito comuns entre as pessoas e reforçada pela nossa sociedade em detrimento do que seria justo e bom, e que são decisivos para o desfecho do relacionamento, por força-nos a trocar o amor, a fé, a partilha e o perdão, pelos excessos inerentes a esta dupla concepção: agressões; desequilíbrio nas emoções; supervalorização de nós e dos nossos sentimentos e desejos; inferiorização do outro; a cultura do descarte; em alguns casos até violências mútuas, etc.
Nos níveis que tais coisas ocorrem, são um claro sinal de que a vida e os sentimentos dos outros são muito menos importantes do que nós, e os nossos! Que construímos relações doentes e utilitaristas!
Isto é um erro, uma manifestação de puro egoísmo e incompreensão! Uma manifestação do mal!
Lucas 17:3-4
Prestem atenção! Se o seu irmão peca contra você, chame a atenção dele. Se ele se arrepender, perdoe. Se ele pecar contra você sete vezes num só dia, e sete vezes vier a você, dizendo: "Estou arrependido", você deve perdoá-lo.
Prestem atenção! Se o seu irmão peca contra você, chame a atenção dele. Se ele se arrepender, perdoe. Se ele pecar contra você sete vezes num só dia, e sete vezes vier a você, dizendo: "Estou arrependido", você deve perdoá-lo.
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