Esta semana nós tivemos a oportunidade de ler para alguém de nossa relação, um lindo trecho do Novo Testamento, mas exatamente Atos 02:42-47, onde é apresentado um primeiro retrato da comunidade cristã na época dos apóstolos. Onde a unidade dos cristãos é manifestada na partilha, na fraternidade e no amor despojado de interesses pessoais, na fé, mas também na celebração do pão da vida.
Por ocasião reforçamos junto a quem nos ouvia, uma das características de nossa igreja, justamente a Celebração Eucarística, em conformidade com o que nos legou Jesus ao partilhar o pão e o vinho (o corpo e o sangue, simbolizando o sacrifício perfeito) conforme descrito nos evangelhos, dos quais destacamos Lucas 22:14-20.
Muito mais do que uma cerimônia, a partilha do pão (do corpo de Cristo), é a reafirmação da presença de Jesus em nós a partir da nossa aceitação e entrega verdadeira.
É o gesto pelo qual permitimos que a porta que leva a nossos corações se abra, para que nele entre e reine Jesus.
Ao vermos a mensagem do Monsenhor Jonas, relembramos que: a Celebração Eucarística é muito mais do que está contido no ato em si, não é uma formalidade, e necessita de atitudes verdadeiras e cristãs de todos os que dela participam, do sacerdote ao fiel, onde os corações devem se abrir e despojar-se de tudo o que impede a presença do Espírito Santo e de Jesus Cristo em seu interior.
A mensagem abaixo foi reproduzida de uma das páginas da Canção Nova
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Quarta-Feira, 16 de novembro 2011
Nossa mentalidade precisa ser mudada! Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor farei sentar-se comigo no meu trono, como também eu venci e estou sentado com meu Pai no seu trono. (Ap 3,19-21)
A cada Santa Missa, Jesus nos faz este convite: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo”. É por isso que nossa presença na Celebração Eucarística precisa ser profunda e fervorosa, pois é o próprio Cristo que se dá nessa Ceia.
Nesse mesmo trecho do Apocalipse, o Senhor nos diz: “Eu repreendo e educo os que eu amo. Esforça-te, pois, e converte-te”.
Temos a crença de que a cada Missa Jesus renova o Seu sacrifício, mas, infelizmente, a nossa fé não tem sido traduzida em atos. A ordem de Deus, na Palavra, é “Esforça-te, pois, e converte-te”. Temos sido muito relaxados. Muitas pessoas vão à Missa, mas não participam, não se colocam inteiramente na celebração. Estão somente de corpo presente, vão só por obrigação.
Nossa mentalidade precisa ser mudada! Em cada Celebração Eucarística o Senhor quer cear e ter um contato íntimo conosco. A Missa é um banquete íntimo, no qual Nosso Senhor Jesus põe sobre a mesa o Seu próprio Corpo e o Seu próprio Sangue. É mais do que um banquete, é um sacrifício.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
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