Algumas vezes publicamos nesta página mensagens postadas através do Sistema Canção Nova, geralmente não fazemos qualquer tipo de comentário e as publicamos na integra respeitando o texto e a integridade do pensamento na mensagem reproduzida, o mesmo estamos fazendo agora. Contudo estávamos justamente nos propondo a abordar a temática da mensagem publicada hoje na coluna Mensagem do Dia de autoria do Monsenhor Jonas Abib, e por uma feliz providência vimos a publicação, então achamos por bem fazer apenas alguns comentários sobre o que ele escreveu, e claro que neste texto em separado sem qualquer alteração na mensagem do Monsenhor.
Primeiramente queremos externar nossa inteira concordância com o que diz o fundador da Canção Nova, e esclarecer que só publicamos os textos porque acreditamos inteiramente na proposta do Monsenhor Jonas, que ao nosso ver realiza um grande trabalho de evangelização assim como outros religiosos e leigos vinculados as diversas manifestações presentes na Igreja Católica dentre os quais as direta ou indiretamente influenciadas pela Renovação Carismática. Nossa intenção é ajudar no trabalho realizado por estes homens e mulheres iluminados por Jesus e dotados da graça do Espírito Santo, algo que pode-se enxergar com total clareza.
O propósito deste texto é louvar as ações destas pessoas que foram tocadas por Deus, e que através da ação do Espírito Santo estão trazendo vida nova à nossa igreja, renovando os ânimos e resgatando ovelhas que se desgarraram ao longo do tempo, ou mesmo que jamais estiveram realmente ligadas a igreja, muitas das quais por enxergarem o sentido maior de congregarmos, que é um contato real e íntimo com Jesus, com Deus através das graças e intervenção do Espírito Santo.
Através da força, da alegria e da total entrega que estes benditos evangelizadores demonstram e vivem em seu cotidiano, sem deixar de mostrar suas fragilidades mas mantendo a crença fiel na ação do Espírito Santo em suas vidas e em suas ações, vemos as pessoas serem contagiadas e se deixarem levar em direção a Jesus. É justamente isto que encontramos nas cartas de Paulo, nos Evangelhos e na essência das ações de Jesus, a fé, a alegria, o amor que toca as pessoas, lembrando que isto ocorria de forma direta num contato íntimo com os que mais tarde se tornariam cristãos.
Jesus, seus apóstolos e discípulos, não só por conta do seu tempo e das limitações típicas da época tinham graça de usar uma linguagem que se aproximava dos mais necessitados e tocava-os de uma forma especial, como bem disse Jesus sem negar a Lei, mas dando a elas a verdadeira interpretação e o real sentido.
Nossos comentários não são apenas para louvar a ação dos homens e mulheres que agem como o Monsenhor assim como tantos ao longo da história da igreja, mas para por em pauta algo que não está na sua mensagem e que entendemos ser um outro motivo para que alguns irmãos não vejam com clareza a o poder de Deus ao nosso alcance. E como vamos deixar claro não nos referimos com a intenção de alimentar discórdias em nosso meio, mas para abrir os olhos e os corações dos que ainda não percebem a importância desta obra de renovação na fé, e que de alguma forma deturpam o belo trabalho que é feito pelos que usam seus carismas em favor da Igreja.
Não queremos negar a importância dos ritos e dos aspectos presente nas liturgias tradicionais, são parte muito importante da sustentação da nossa igreja, mas apenas lembrar que o verdadeiro sentido está na participação dos cristãos e no contato íntimo com Jesus e com Deus, facilitado pela presença do Espírito Santo, e que pode ocorrer de uma forma ainda mais sublime se algo que fazemos com amor e fé, contagia a todos e transforma as celebrações numa experiência maravilhosa a cada vez que nos propomos a honrar a Deus e congregar com os irmãos.
Fico triste quando vejo homens e mulheres que se entregam verdadeiramente a obra de Deus e da igreja, serem incompreendidos por alguns de seus superiores, ou mesmo por instâncias de representações da igreja, tão somente por manifestarem seu ato de fervor e dedicação a Cristo de uma forma um pouco diferente. Fico ainda mais tristes quando de alguma forma tentam limitar o trabalhos destas pessoas que receberam uma inspiração divina para levar a palavra aos mais simples e necessitados (de maneira mais acessível e apaixonada), ou por não serem enxergados com respeito que merecem, só por se deixarem contagiar pela ação do Espírito de Deus e quererem dar novo ânimo a igreja.
O que diz Deus ao profeta Ezequiel no capítulo 34 não se aplica apenas ao contexto e ao momento específico da história de Israel. Acredito que a ação do Espírito Santo é real e intensa, e que a seu tempo fará os irmãos que precisam compreender melhor o propósito desta renovação, mudarem sua visão sobre a obra que Deus destinou aos que como Monsenhor Jonas Abib desejam dar novo ânimo aos que procuram encontrar as coragem para seguir firmes na direção do Senhor Jesus, mesmo que sobre uma nova forma de olhar a igreja. São evidentes desde alguns anos passados os bons frutos que a renovação trás, e que continuará firme na direção de uma igreja que creia na presença constante de Jesus em nossas vidas, na manifestação constante do poder de Deus, na renovação e fortalecimento da fé cristã.
Por isso faço votos a todos os evangelizadores que atuam com a unção do Espírito, que não desanimem, não esmoreçam, o fruto de suas obras já superam as paixões e os sentimentos pequenos que alguns nutrem, eles estão presentes no coração dos irmãos e na igreja viva. Acredito em nossa igreja, sei das contradições que existem, mas é o Espírito Santo que age e prevalecerá a vontade de Deus sem que alimentemos qualquer tensão interna (pois creio firmemente que não é o propósito de quem se deixa tocar pelo amor de Jesus), seguindo com humildade na direção da grande obra que Ele deseja ver realizada, a salvação de todos, e sempre que possível tentando a concórdia e a união com os que ainda não enxergaram a intervenção do Espírito.
Creio firmimente que assim como em outros momentos, a exemplo de São Francisco de Assis e de madre Tereza de Calcutá os propósitos da verdadeira dedicação à igreja e a Cristo serão reconhecidos, como já sinalizou o Santo Padre a pouco tempo.
Jesus está presente em nossas vidas e o Espírito Santo derrama sobre a igreja de Deus a graça divina! Monsenhor Jonas o senhor tem razão, o poder de Deus está ao alcance de todos nós!
Jesus guie suas ações, sempre!
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